Terminou neste domingo a greve dos petroleiros na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com Sindicato dos Petroleiros do Paraná (Sindipetro), uma nova equipe deve substituir os 45 funcionários que fizeram 120 horas de trabalho ininterruptas.
Com a indefinição das negociações entre a Petrobras e a Federação Única dos Petroleiros (Fupe), 45 trabalhadores da Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, completaram neste domingo 100 horas ininterruptas de trabalho. A greve, que começou na terça-feira, deve terminar nesta segunda-feira. Os petroleiros estavam aguardando o resultado de uma reunião no Rio de Janeiro neste domingo à tarde para decidir sobre o futuro do movimento.
"Ao nosso ver, o que a Petrobras faz é uma espécie de cárcere privado", afirmou o presidente do , Hélio Seidel. Segundo ele, os operadores não podem abandonar os equipamentos ligados e não têm permissão para desligá-los. "Historicamente nas nossas greves temos que esperar a Petrobras ver que os operários chegaram em um limite para negociar", afirmou.
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Seidel afirmou que a produção continua em um ritmo praticamente normal, com a produção de cerca de 200 mil barris por dia e por isso não haverá problemas de desabastecimento no Paraná. Os petroleiros querem reajuste de 8,3% mas a Petrobras ofereceu apenas 6%.