O presidente do Jockey Club do Paraná, Luiz Mussi, que ocupa também o cargo de secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul também deve ser responsabilizado pelo incidente ocorrido no show de rock "Unidos pela Paz", no último sábado, em Curitiba.
A Promotoria de Investigações Criminais (PIC) órgão vinculado ao Ministério Público (MP) estadual, está notificando Mussi para prestar depoimento.
Três adolescentes morreram pisoteados e várias pessoas ficaram feridas num tumulto na entrada do evento, realizado no Jóckey Club.
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Até agora, apenas o organizador do show, Athayde de Oliveira Neto, foi indiciado por homicídio doloso no inquérito conduzido pela Delegacia de Homicídios e teve a prisão temporária decretada no último domingo.
Athayde continua foragido. O advogado que o representa, Júlio Militão, disse na terça-feira que já havia protocolado pedido de habeas corpus no Tribunal de Alçada (TA), mas nesta quarta-feira corrigiu a informação, garantindo que o processo será ajuizado nesta quinta-feira.
Nesta quarta-feira, a PIC conseguiu a quebra de sigilo bancário de Athayde. Um dos promotores da PIC designados pela Procuradoria Geral de Justiça para investigar o caso, Dicesar Augusto Krepsky, disse que a intenção é bloquear todos os ativos financeiros que Athayde eventualmente tenha, já que o show movimentou soma considerável de dinheiro.
A PIC também investiga a existência de documentos que comprovem o envolvimento de outras pessoas na organização do evento, inclusive, o vínculo documental com os empresários das bandas Raimundos, Tihuana, Natiruts e Charlie Brown Jr., que fizeram o show.
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