O município de Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) terá que esperar pelo menos mais três meses para ter reforço no policiamento. Esse também é o prazo previsto pela Polícia Militar para reativação do módulo policial da Avenida Iraí. Comerciantes e moradores estão se queixando do aumento da criminalidade na região, desde que a unidade foi desativada.
"O módulo não tem policial fixo, mas a ronda continua sendo feita normalmente", justifica o comandante do Pelotão do 17º Batalhão, que atende os municípios de Pinhais e Piraquara, tenente Márcio Maia. Segundo ele, não há como reativar a unidade, de imediato, porque isso depende do aumento no número de policiais na cidade. Maia diz que são necessários, pelo menos, 12 homens para que o módulo funcione adequadamente: um para cada quatro turnos e outros oito que se revezem no policiamento com viatura.
O efetivo da PM em Pinhais e Piraquara é, hoje, 58 homens para atender uma população de aproximadamente 200 mil habitantes, o que dá uma média de um policial para cada 3.448 moradores. A proporção recomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de um policial para cada 500 ou até 600 habitantes. Os dois municípios contam com oito viaturas.
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Maia disse que pelo menos 200 policiais estão sendo treinados e reforçarão o efetivo do 17º Batalhão, que atende 22 municípios da Região Metropolitana de Curitiba. Mas isso só depois de agosto quando se formarem. Até lá, os policiais que estão na ativa terão que continuar dando conta das 250 ocorrências mensais que são registradas em média em Pinhais e Piraquara.
Só no mês de abril foram 291 ocorrências apenas em Pinhais. Os bairros mais críticos do município, segundo a PM, são Weisópolis, Maria Antonieta, Vargem Grande e Vila Perneta.