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Polícia recupera caminhões com cigarro roubado

Redação - Folha do Paraná
13 fev 2001 às 19:02

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Policiais Civis da Delegacia de Estelionato e Roubo de Cargas conseguiram recuperar dois caminhões carregados com pacotes de cigarro da marca Souza Cruz. Eles haviam sido roubados por volta das 6h30 da madrugada por uma quadrilha.

Armados com metralhadores e pistolas, seis assaltantes invadiram a transportadora Marbo Logística Integrada, localizada às margens da BR-116 em Curitiba, renderam e amarraram os motoristas e levaram os caminhões. Duas horas depois, parte da quadrilha foi capturada. A carga e os caminhões foram avaliados em R$ 1 milhão.

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Os suspeitos foram localizados num galpão fechado no bairro Vila Atuba, em Pinhais (Região Metropolitana), local que concentra vários armazéns, muitos usados para esse tipo de crime. Quando a polícia arrombou a porta, encontrou Nilson Soares da Silva, 38 anos, e os irmãos Sandro Sérgio Priviatelli, 25, e Vilmar Priviatelli, 21, descarregando os pacotes de cigarros.

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A polícia suspeita que eles entregariam o produto para receptadores venderem no comércio da cidade. Eles foram presos em flagrante e responderão pelos crimes de formação de quadrilha, desvio de carga e roubo qualificado.

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Os três negaram participação no crime. Sandro Priviatelli contou que era dono do galpão e que o havia locado por R$ 10 mil para um grupo desconhecido que guardaria os caminhões ali por duas semanas. "Até desconfiei que poderia ser alguma coisa, mas o dinheiro que ia receber falou mais alto", defendeu-se. O irmão não quis dar declarações e Silva disse estar ali apenas por ser funcionário do pai de Sandro.


A polícia não acreditou na versão. "Com absoluta certeza eles estão envolvidos. O armazém foi comprado para isso (roubo de carga) há oito meses", declarou o delegado operacional da Delegacia de Estelionato e Roubo de Cargas, Cícero José. O delegado suspeita que o pai de Sandro, Hercílio Priviatelli, dono da Transpriviatelli de Cascavel, também estaria envolvido em desvio de cargas. "Meu pai não tem nada a ver com isso", defendeu o filho mais velho.

Leia mais em reportagem de Carmem Murara, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira


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