Os navios que vieram carregar soja convencional no Porto de Paranaguá terão prioridade de atracação nos berços do Corredor do Exportação. A Ordem de Serviço 142, assinada nesta quinta-feira pelo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, passa a valer imediatamente e inclui os três pontos públicos do cais específicos para embarque de grãos.
As operações de embarque, no entanto, deverão respeitar um volume mínimo de 14 mil toneladas. A prioridade da atracação garantirá maior fluxo das mercadorias convencionais.
A medida prevê, ainda, que dois dos quatro silos horizontais da Appa sejam destinados exclusivamente para a movimentação e armazenagem de soja convencional até que se concluam as obras do novo silo público de 107,8 mil toneladas. O processo licitatório para construção da nova estrutura está sendo analisado pela Comissão Permanente de Licitação da Appa.
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Na medida, o superintendente da Appa afirma que pretende evitar que os exportadores de soja convencional sejam prejudicados com a decisão que abriu o silo público para o recebimento de soja transgênica, obrigado-os a pagar tarifas maiores cobradas pelos armazéns privados.
Para Eduardo Requião, "a nova medida considera o princípio constitucional da defesa de direito das minorias e da igualdade de oportunidades e os princípios da precaução, do direito à saúde, da Soberania Nacional, que fundamentam o entendimento do Governo do Estado do Paraná no incentivo da produção de soja não-transgênica".
AEN