A Microsoft lançou em São Paulo, quinta-feira, 31, o Office XP, uma evolução do Microsoft Office 2000. Como no mundo o produto já conta com 250 milhões de usuários, a empresa decidiu que era o momento de fazer novas alterações no software.
Para exemplificar as facilidades do novo produto, Luiz Marcelo Moncau, diretor de marketing da Microsoft disse que, em média, um funcionário gasta cerca de 40% do seu tempo gerando conteúdo, 30% explorando informação e o restante se comunicando com os colegas de trabalho. Focado nessa realidade, o OfficeXP oferece, segundo o executivo, funcionalidades para 3 níveis de trabalho: indivíduos, equipes e organizações. "No nosso entender, as ferramentas de trabalho precisam se moldar ao indivíduo e não o contrário", diz.
Segundo estimativas da empresa, 95% do mercado de ferramentas de produtividade no Brasil são da Microsoft, o que representa entre 5 e 6 milhões de usuários. Essa realidade colaborou para que o produto fosse desenvolvido e testado com empresas brasileiras. As características do software foram avaliadas por várias companhias locais de diversos setores de atividade. O resultado, de acordo com a Microsoft, foi bastante positivo.
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"A integração dos aplicativos do Office foi feita com o intuito de aumentar a produtividade das companhias", afirma Moncau. De uma maneira geral, para os funcionários o novo pacote pode ser bem interessante porque se adapta a várias formas de trabalho. Já as corporações encontram no software facilidades do desenvolvimento de trabalhos em parceria.
Entre as inovações do Office XP, destaca-se a possibilidade de se salvar arquivos na Internet de forma mais segura. Ou seja, o usuário poderá armazenar seus arquivos no portal MSN e permitir que pessoas autorizadas tenham acesso a esses documentos. Com o produto, a Microsoft acredita que o e-commerce será impulsionado, já que é possível vincular, por exemplo, ao nome de um livro uma ficha completa sobre a obra em uma janela de browser. No Brasil, a Siciliano já é uma das parceiras da Microsoft nessa iniciativa.
O B2B também foi focado pelos idealizadores. Marcos Nader, CEO do Mercado Eletrônico, outra empresa parceira, afirma que graças à flexibilidade do Office, uma série de aplicações foram desenvolvidas sem alterar o padrão que o usuário está acostumado. Isso foi possível graças à flexibilidade do software de converter e entender arquivos no formato XML (Extensible Markup Language), linguagem de programação cada vez mais defendida pelas maiores empresas de tecnologia. No Brasil, a versão básica do Office XP custa 1.029 reais.
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