Consertos, interligações e ampliações de redes, além de instalações de registros. Estes serviços feitos diariamente pela Sanepar para melhorar as condições de abastecimento de água deixam milhares de consumidores sem o líquido diariamente em todo o Estado. Só em Curitiba e região, de 3 mil a 500 mil pessoas são prejudicadas todo o dia, dependendo da extensão dos serviços.
É o caso dos moradores da Vila Amélia e Vila Rosi Galvão, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Eles ficaram sem água por 75 horas esta semana.
Segundo a telefonista, Maria de Melo, moradora da Vila Rosi Galvão, faltou água na região durante todo o dia de domingo. Somente na segunda-feira, às 16 horas é que o abastecimento se normalizou.
"Quando foi quarta-feira ficamos novamente sem água o dia todo. Só na quinta-feira depois das 20 horas é que a situação se regularizou. Hoje (sexta) de manhã quando fui tomar banho para trabalhar não tinha água de novo", reclamou ela.
Leia mais:
Do CEEBJA à universidade: idosos de Londrina comemoram vaga no ensino superior
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
A consumidora disse que a falta do líquido na região já virou rotina. "No mês passado ficamos três dias ininterruptos sem água. Tinha que fazer até café com água mineral. A sorte é que fizemos três caixas d'água para podermos dar banho nas crianças", contou Maria.
Ela acredita que a vila onde mora é sacrificada pela Sanepar por ser periferia. "Perto do Carrefour, a três quadras da minha casa nunca falta água. Esta semana, quando voltava do trabalho, vi uma pessoa que mora perto de mim lavando a calçada, enquanto nós estávamos sofrendo sem água", afirmou.
A Sanepar informou através de sua assessoria, que os moradores de ambas as vilas ficaram sem água esta semana por causa do rompimento de uma rede e, nesta sexta-feira, porque estragou uma tubulação. Como as redes na região são antigas, até mesmo a passagem de um caminhão pode romper os canos, segundo a assessoria.