A ministra Laurita Vaz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou a suspensão do processo da Operação Piloto, que apura possível recebimento de R$ 3,5 milhões de propina do ex-governador do Paraná, Beto Richa, para direcionar a duplicação da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, no Noroeste do Estado, para o Consórcio Rota das Fronteiras.
O grupo é formado pelas empresas Odebrecht, Tucumann, Gel Engenharia e America. A decisão foi dada em caráter liminar na semana passada.
O pedido para o trancamento foi feito pela defesa do contador da família Richa, Dirceu Pupo Ferreira. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele teria participado da operação de desvio do dinheiro na época que cuidava da contabilidade do político do PSDB.
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Além deles, são réus na ação que tramita na 23ª Vara Federal de Curitiba o ex-secretário de Infraestrutura Pepe Richa, que é irmão de Beto, os diretores da Tucumann Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller e Luiz Abi Antoun, que ocupava o cargo de secretário especial de Relações Exteriores.
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Todos respondem por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.