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Superagüi: o paraíso ecológico no litoral paranaense

Melissa Bergonsi - Especial para a Folha
05 fev 2001 às 12:17

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O Parque Nacional do Superagui é um dos destinos prediletos e obrigatórios para quem vai para Guaraqueçaba. Formado pelas ilhas do Superagüi, Peças, Canal do Varadouro e pelo Vale do Rio dos Patos, o parque compreende uma área de 34 mil hectares e é considerado Área de Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

A única maneira de se chegar até a Ilha é de barco. Saindo de Guaraqueçaba com as "voadeiras" (pequenos barcos de alumínio) a viagem demora pouco mais de meia hora. Elas podem ser alugadas na cidade (as pousadas são boas fontes de informação) pelo preço médio de R$ 130,00. O barco coletivo que sai de Paranaguá também chega até Superagui por R$ 5,00, mas a viagem leva em média três horas e meia.

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A Ilha é famosa pelas praias desertas. São 37 quilômetros de areia branca e mar azul onde só se vê conchas e as pegadas das gaivotas. Já o Parque Nacional é famoso pelos animais ameaçados de extinção como o mico-leão-da-cara-preta e o papagaio-de-cara-roxa. O mico-leão, por exemplo, não existe em nenhum outro lugar do mundo. É exclusividades de Superagüi. A infra-estrutura para hospedagem é simples. São oito pousadas que cobram em média de R$ 15,00 a R$ 35,00 a diária com café da manhã. Os campings também são uma boa opção. O preço chega até os R$ 5,00 por dia.

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O isolamento da "loucura urbana" é tão grande que em toda a área é possível encontrar apenas um telefone público. Celular não é uma saída eficiente. É raridade conseguir um sinal para as ligações.

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Outro passeio bastante famoso é a caminhada de duas horas até a Cachoeira do Engenho, que fica no meio da Ilha. Além disso, com o barco é possível visitar uma tribo de índios Guarani, apreciar os botos durante o trajeto e até mesmo ver a pequena igreja, em uma das 13 comunidades que é considerada. Moradores da região dizem que trata-se da primeira igreja do Paraná.


"É um passeio para quem procura fugir dos prédios, da rotina da cidade. É para quem tem espírito aventureiro", disse o estudante Giancarlo Castanharo, 23 anos, que estava em Superagui pela terceira vez. Ele gostou tanto que empolgou o irmão Gustavo, que deciciu aproveitar alguns dias das férias de verão no Parque Nacional. "É um turismo selvagem onde a gente vê a natureza de perto", disse Gustavo. Giancarlo não reclama da pouca estrutura para o turismo. "Eles não podem melhorar muito porque senão fica igual à Ilha do Mel, que antes também era um paraíso ecológico".

A gerente do Ibama para o Parque Nacional, Guadalupe Vivekananda, explica que o complexo do Superagui é um berçário para as espécies marítimas e uma fonte rica de alimentos. "Uma área que não se vê mais no mundo e que precisa ser cuidada e preservada". Guadalupe, que conhece a região quase melhor que os nativos, explica que os turistas precisam enxergar o Parque Nacional com um "olhar diferente". "As pessoas precisam entender a importância que é manter esta área intacta".


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