A Universidade Estadual de Maringá (UEM) será sede do IV Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná. O lançamento oficial do evento foi realizado, esta semana, com a presença de representes da Funai de Londrina e Guarapuava, Evelize Viveiros Machado e Edith Ribeiro Sales, e do presidente da Associação dos Estudantes Universitários Indígenas, Alvaci de Jesus Ribeiro Salles. A solenidade reuniu, ainda, representantes das demais universidades estaduais e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que pela primeira vez abriu vagas para estudantes indígenas.
O vice-reitor da UEM, Angelo Priori, destacou que a instituição ajuda na construção desse vestibular desde sua primeira edição. De lá para cá, vem se preparando para aperfeiçoar o trabalho, o que o faz com muita seriedade e responsabilidade, ciente das especificidades que o cercam.
Colocando-se a favor de cotas raciais e sociais nas universidades, Priori enfatiza que o Vestibular dos Povos Indígenas é também um importante mecanismo de inclusão que deve ser ampliado.
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Para este concurso serão oferecidas 18 vagas nas seis universidades estaduais, incluindo a UEM, e cinco na federal. Cimea Bevilaqua, representante da UFPR, explica que, em maio deste ano, o conselho universitário da instituição aprovou um plano de metas que prevê a oferta progressiva de vagas para estudantes indígenas. Segundo ela, serão cinco vagas neste concurso, sete daqui a dois anos e nove daqui a quatro anos.
As inscrições para o concurso já começaram e prosseguem até 10 de dezembro. Elas estão sendo realizadas nas próprias reservas indígenas. As provas serão aplicadas no período de 18 a 20 de janeiro.