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Nova lei

Uso de celular em bancos pode ser proibido em Curitiba

Agência Brasil
24 mai 2010 às 12:41

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O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, tem até o dia 2 de junho para sancionar o projeto de lei, aprovado na Câmara Municipal, que proíbe o uso de aparelhos celulares e equipamentos semelhantes no interior dos bancos e instituições financeiras.

O texto, de autoria do primeiro vice-presidente da Casa, vereador Tito Zeglin (PDT), foi aprovado em segundo turno, na semana passada. Os parlamentares de Curitiba querem implantar na capital o exemplo do município de Araucária, na região metropolitana, onde a lei já está em vigor.

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Tito Zeglin diz que a ideia é coibir assaltos aos clientes evitando a ação conhecida como "saidinha do banco", facilitada por pessoas no interior das agências que podem usar o celular e passar informações para criminosos que ficam nas imediações.

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Se sancionada a medida, o infrator ficará sujeito à apreensão do aparelho, que será devolvido na saída. Os estabelecimentos ainda podem pedir apoio policial para conter aqueles que não obedecerem à norma. Após sancionada e publicada, a lei tem prazo de 90 dias para entrar em vigor. As agências terão que fixar placas indicando a proibição aos clientes.

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Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, a proibição do uso do celular, somada à colocação dos biombos nos guichês dos caixas e à instalação de vidros blindados nas portas das agências, contribui para a segurança dos clientes.


Além disso, segundo ele, são necessárias outras medidas como transferir as portas giratórias para a parte frontal das agências. "Normalmente elas estão situadas na entrada para os serviços internos, deixando descobertas as pessoas que usam os caixas eletrônicos", afirmou.

De acordo com Otávio Dias, existem em Curitiba 380 agências, e o sindicato defende que todas sejam monitoradas em tempo real para tornar mais ágil a ação da polícia. "Sabemos que na capital e região os assaltos e homicídios a clientes são iguais ou até mesmo em maior número do que em grandes centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo."


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