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Delegado preso pelo Gaeco

Advogado acredita que prisão de Michelotto tem "caráter pessoal"

Rodrigo Batista - Redação Bonde
13 dez 2013 às 13:08

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O advogado Rodrigo Sánchez Rios, que defende o delegado Marcus Vinícius Michelotto, disse nesta sexta-feira (13) acreditar que a prisão do cliente tenha caráter pessoal e não tenha relação com a investigação do órgão ligado ao Ministério Público sobre o delegado. Michelotto foi preso temporariamente, por suspeita de formação de quadrilha, prevaricação, corrupção ativa e passiva.

Na opinião do advogado de defesa, "apesar de respeitar a decisão da Justiça, continuamos com a ideia inicial de que essa medida é desnecessária, exagerada e de cunho pessoal". Rios diz que não há provas concretas contra seu cliente e que Michelotto esteve sempre à disposição do Gaeco para prestar esclarecimentos.

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Tentativa de soltura - Rios entrou com pedido de habeas corpus na quarta-feira (11), e alegou que não haveria necessidade de prisão temporária. No pedido, o advogado afirma que Michelotto sempre esteve à disposição do Gaeco para esclarecer quaisquer dúvidas e prestar depoimentos. Além disso, o advogado faz referência a uma ação de busca e apreensão na casa do ex-delegado chefe da corporação, na qual não foi encontrado "nada relevante".

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O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) negou o pedido de habeas corpus. O desembargador Renato Neves Barcelos disse no despacho que há evidências do envolvimento ex-delegado geral da Polícia Civil do Paraná nos crimes investigados pelo Gaeco. O magistrado diz que existe "relevante substrado indiciário" da participação de Michelotto e de outros policiais civis e também militares na exploração de jogos de azar.

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"Os elementos probatórios colhidos até o presente momento evidenciam a real possibilidade do cometimento do delito de formação de quadrilha, demandando a segregação do representado até a conclusão das investigações".


Mansão cassino – o advogado de Michelotto acredita que as disputas institucionais entre Ministério Público e Polícia Civil, além das divergências internas dentro da corporação, as quais ele classifica como "fato notório", possam ter pesado nas acusações. Rios se refere ao caso da mansão cassino, de janeiro de 2012, em que policiais civis, sem mandado judicial, estouraram uma casa de exploração de jogos de azar no bairro Parolin, em Curitiba.

No despacho do TJPR, o desembargador Barcelos cita a conclusão do juiz da 11ª Vara Criminal de Curitiba, Antônio Carlos Schielbe, que o delegado Michelotto, mesmo afastado da cúpula da Polícia Civil, "ainda promovia, como força de retaliação, remoções compulsórias atípicas dos investigadores integrantes do movimento de ‘OperaçãoPadrão’". Michelotto, juntamente com o delegado do 8° DP de Curitiba, Geraldo Celezinski, e outros investigadores da Polícia Civil teriam dificultado a "conclusão da operação voltada a coibir a atividade ilícita".


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