A Polícia Civil de Londrina garante que não esqueceu o homem acusado de assassinar Fernanda Estruzani, sua ex-mulher, em agosto de 1989. Marcos Campinha Panissa nunca foi encontrado. Em entrevista exclusiva à FOLHA, o delegado de Homicídios, João Reis, revelou que recebeu uma denúncia há quase dois anos de que o assassino não estaria tão longe do Paraná.
A informação partiu do promotor Ricardo Domingues, na época titular da 11ª Promotoria, vinculada à 1ª Vara Criminal. O representante do Ministério Público foi informado anonimamente e repassou os detalhes para o delegado, que preferiu não revelar o nome do estado que Panissa estaria escondido com medo de prejudicar as investigações.
Entre julho e setembro de 2020, investigadores londrinenses trocaram detalhes com outros policiais da casa onde Panissa estaria morando. Uma campana foi montada na frente do endereço, mas o foragido não estava no imóvel. "Não foi uma coisa rápida porque o caso é bem complexo. Possivelmente ele usa documento falso. Também tem a questão da aparência, que está bem diferente da época do crime", comentou o delegado.
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Sem sucesso, a Polícia Civil não tentou localizá-lo novamente. "Tivemos que recuar porque não recebemos novas denúncias. A dificuldade é encontrar onde ele possa estar, qual seria o último local que visitou, por exemplo. Não sabemos como o Panissa consegue se manter, se é sustentado por alguém", argumentou.
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