A Vara Criminal de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, decretou segunda-feira mais três prisões preventivas contra funcionários da empresa de segurança privada Centronic.
O delegado de Almirante Tamandaré, Jairo Estorílio, disse que o operador de alarmes Leônidas Leonel de Souza, 29 anos, o supervisor de operadores Ricardo Cordeiro Reysel, 32 anos, e o gerente da Centronic, Vilso Grossi, 45 anos, continuam foragidos, apesar de terem a prisão preventiva decretada pela Justiça. Segundo o delegado, os três podem estar envolvidos na morte do estudante Bruno Stroebel Coelho, 19 anos.
O inquérito policial já foi encerrado. O delegado também pediu a prisão preventiva do proprietário da Centronic, Nilso Rodrigues de Godoes, mas a Justiça não acatou o pedido.
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Segundo a polícia, Souza, Reysel e Grossi são acusados de participar da tortura. Grossi também é acusado de omissão. De acordo com o delegado, o gerente da Centronic sabia o que tinha acontecido com o estudante e não fez nada. Os vigilantes Marlon Balem Janke, 30 anos, Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 26, e Eliandro Luiz Marconcini, 25, estão presos desde 17 de outubro acusados de participar da morte ocorrida dia 3 de outubro.