Considerado um dos líderes do grupo criminoso que assaltava bancos no Paraná, principalmente nos Campos Gerais e na Região Metropolitana de Londrina, Robson Rossini, 42 anos, foi submetido a uma audiência de custódia nesta segunda-feira (30). O evento judiciário, comandado por Paulo César Roldão, titular da 5ª Vara Criminal de Londrina, resultou na manutenção da prisão preventiva já expedida pelo juiz Juliano Nanuncio, que apreciou o caso de Rossini no último domingo (29).
Ele foi detido por policiais do Pelotão de Choque do 5º Batalhão enquanto trafegava em uma Pajero pela rua Prefeito Faria Lima, no jardim Universidade, zona oeste de Londrina. Ao ser abordado, tentou despistar fornecendo uma identidade falsa. Um dos PMs responsáveis pela ocorrência contou à Justiça que "Rossini se apresentou como Jean Carlos Oliveira, mas que não portava documentos." Ele inclusive garantiu a veracidade da identificação ao autorizar que os policiais fosse até sua casa, na rua Delvina Borges, no mesmo bairro, onde apresentou o RG que seria verdadeiro.
Desconfiados, os policiais do Choque chamaram os agentes do serviço reservado da PM, conhecidos como P2, que confirmaram que o abordado, na verdade, se tratava de Robson Rossini, também chamado de "Binho" e "Negueba". Ele devia dois mandados em aberto expedidos pela Justiça, além de ser um dos comandantes da quadrilha que aterrorizou o Paraná com o uso de fuzis e submetralhadoras para a explosão de caixas eletrônicos. Em um dos episódios que culminaram na realização da Operação Cangaço pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, os criminosos utilizaram retroescavadeiras para arrombar agências bancárias em Ortigueira, nos Campos Gerais. Os crimes foram praticados em novembro de 2015.
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Rossini também acumula uma condenação proferida pela 2ª Vara Criminal de Londrina em agosto de 2003 por receptação, mas o processo já foi prescrito. Os mandados judiciais foram expedidos pelas varas criminais de Faxinal, onde corre em segredo de justiça, e São José dos Pinhais, onde é suspeito de homicídio qualificado.