A empregada que trabalhava na casa de Iara Reis Dalledone, de 77 anos, que foi morta, nesta terça-feira em Curitiba, durante assalto à casa dela, é quem teria planejado o roubo. A empregada, cuja identidade não foi revelada pela Delegacia de Furtos e Roubos, foi presa já na segunda à noite, junto com o marido dela e um adolescente, que teria ajudado na ação. O delegado Rodrigo Brown dará mais informações sobre o crime às 11 horas, em entrevista coletiva à imprensa.
O assalto aconteceu por volta de 8h30. A empregada tinha contado que foi rendida por três ladrões no momento em que chegava para trabalhar na casa da patroa, localizada na rua Alberto Folloni, no bairro Ahú. Depois de entrar, os assaltantes foram para o andar superior da casa, onde executaram a idosa com um tiro no rosto.
O delegado adiantou, em entrevista à rádio Banda B, que houve muitas contradições nos depoimentos da empregada. "Ela não sabia informar direito com relação ao horário de chegada e nem caracterizar o suposto bandido que teria entrado na residência", disse. A empregada, segundo a polícia, já trabalhou em outras casas que também foram assaltadas com características parecidas. De acordo com a polícia, o marido da empregada era foragido da polícia em São Paulo.
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Yara era viúva de João Dalledone, que foi engenheiro da Prefeitura de Curitiba por muitos anos. Ela deixa quatro filhos. Segundo entrevista dos moradores à rádio, sempre foi uma idosa muito ativa. Dirigia, passeava com o cachorro, fazia ginástica e tinha uma vida bastante movimentada. Morava sozinha desde que o marido faleceu.