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Defendido por pais de alunas

Ex-monitor suspeito de estupro é condenado a 13 anos de prisão

Redação Bonde
16 dez 2014 às 15:14

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- Reprodução/Facebook
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Antônio Bosco de Assis, de 44 anos, foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pelo estupro de três alunas do colégio Mackenzie Tamboré, em Barueri, na Grande São Paulo. As informações são do G1. Assis era monitor do colégio na época dos estupros. O crime teria sido cometido por ele em 22 de abril.

"Condeno o réu Antônio Bosco de Assis à pena de 13 anos e 4 meses de reclusão, para cumprimento em regime inicial fechado, pela prática das condutas descritas no artigo 217-A, c.c. do artigo 71, ambos do Código Penal. Nego ao réu o direito de apelar em liberdade, em razão da gravidade em concreto da sua conduta, da condenação ora perpetrada, do regime imposto na sentença, estando presentes os requisitos da prisão preventiva, mormente para garantia da ordem pública, evitando a reiteração dos fatos com outras vítimas em potencial e para assegurar a aplicação da lei penal. Recomende-o na prisão em que se encontra", informa publicação no Diário da Justiça Eletrônico de São Paulo. O nome do magistrado não foi divulgado. A juíza que acompanha o caso é Cynthia Straforini, da 1ª Vara de Barueri.

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O suspeito foi preso em maio, acusado de abusar sexualmente das crianças. De acordo com as investigações, ele teria aproveitado a falta de vigilância para tirar a roupa e abusar de três alunas durante uma aula de Educação Física.

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O caso do ex-monitor ganhou ainda mais repercussão depois de pais de alunos da escola onde teria acontecido o estupro manifestarem-se publicamente a favor do acusado. Eles fizeram um protesto em frente ao colégio e apresentam um abaixo-assinado à Justiça. A defesa de Assis argumenta, ainda, que mesmo as consultas médicas feitas com pediatras particulares contratados pelos pais das supostas vítimas, e que integram o processo, que corre sob sigilo judicial, atestam que não há como concluir que houve abuso.

A defesa de Assis deve apresentar recurso contra a condenação após analisar a sentença. (com informações do G1)


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