A Justiça de Minas Gerais informou nesta quinta-feira, 5, que o goleiro Bruno Fernandes e os outros 8 acusados no caso Eliza Samudio foram denunciados. A partir de agora os nove serão formalmente acusados de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado na forma qualificada, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
Além do atleta, foram acusados pelos mesmos crimes Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Flávio Caetano de Araújo; Wemerson Marques de Souza, o Coxinha; Dayane Rodriques do Carmo Souza, mulher de Bruno; Elenilson Vitor da Silva; Sérgio Rosa Sales; e Fernanda Gomes de Castro, namorada do goleiro.
Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, deverá responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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O promotor Gustavo Fantini informou também que a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues expediu entre ontem e hoje mandados de prisão preventiva para todos os acusados de participação do suposto crime. Todos já estão presos, com exceção de Fernanda.
O promotor qualificou como brilhante o trabalho da Polícia Civil e disse que "há prova de materialidade mais do que suficiente" para condenação dos acusados. Segundo Fantini, Bruno foi o mandante e executor do assassinato de Eliza, mesmo que não esteja provado que ele estava presente na cena do suposto crime.
Segundo denúncia, Eliza foi cruelmente assassinada na noite de 10 de junho em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. Os acusados, conforme o MPF, em comum acordo e previamente ajustados planejaram e executaram o plano para matá-la.
A denuncia aponta que Eliza foi morta por que suplicava à Bruno, pai de seu bebê, que reconhecesse a paternidade da criança e que pagasse os alimentos devidos (pensão). Bruno, insatisfeito com isso, resolveu engendrar um plano de morte.
A soma das penas máximas que podem ser aplicadas aos acusados é de 42 anos de prisão no máximo. No caso de Bola, a pena pode chegar até 33 anos.