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Operação Fauda

Grupos criminosos tentavam se apoderar de propriedades de traficantes paraguaios desaparecidos, diz MP

Micaela Orikasa - Grupo Folha
04 ago 2022 às 14:39
- Divulgação/MPPR
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Com a Operação “Fauda” deflagrada nesta manhã de quinta-feira (4), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Londrina desmantelou duas associações criminosas que atuavam em Arapongas, na Região Metropolitana de Londrina, e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul.  


Foram cumpridos dez mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão relacionados aos crimes de lavagem de dinheiro, extorsão, estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa. 

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Os mandados estão sendo cumpridos em outras cidades também, como Sabáudia, Faxinal, Jandaia do Sul, Ibiporã e Guaíra, no Paraná; Bauru, em São Paulo; Dourados, no Mato Grosso do Sul, e Goiânia e Palmeiras, em Goiás. Fauda é uma expressão árabe que significa “caos” e é um jargão do exército israelense para designar as situações em que tudo dá errado. 

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“A operação de hoje visa desbaratar essas duas associações e o juízo criminal de Londrina determinou o bloqueio dos bens que teriam sido adquiridos pelos grupos com proveitos ilícitos”, comenta o promotor de Justiça Leandro Antunes.

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Ele explica que as investigações começaram em maio de 2021, em Londrina, onde uma mulher foi presa em flagrante, utilizando documento falso para tentar se passar pela companheira de um narcotraficante condenado em operações anteriores da Polícia Federal. A mulher estava num cartório de notas da cidade, tentando transferir imóvel residencial de alto padrão pertencente a pessoa envolvida com o narcotráfico. 


- Divulgação/MPPR

Guerra entre facções

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“O que a gente constatou é que um casal de narcotraficantes que residia no Paraguai está desaparecido desde 2018, período em que houve uma guerra entre duas facções da região, na disputa pelo tráfico de drogas. Houve mortes dos dois lados, mas não podemos afirmar com toda a certeza que o casal morreu, já que não temos registros e nem a localização dos corpos, mas ao que tudo indica e o que vem sendo apurado é que eles estariam mortos”, afirma.  


O casal milionário tinha posse de vários bens avaliados em aproximadamente R$ 4 milhões, como mansões e veículos em Londrina, em cidades do Mato Grosso do Sul e em outras regiões do País. Segundo o Gaeco, os grupos criminosos em Arapongas e Mundo Novo estariam falsificando documentos,  como CNHs, escrituras públicas, procurações e outros, para a transferências desses bens a terceiros.   


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