Investigações realizadas até agora pela polícia de Joinville, dão conta de que o homem visto com a menina Gabrielli Cristina Eichholz, de 1 ano e meio, encontrada morta no templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no sábado (3), teria se passado por pai da vítima. Segundo informações apuradas pela polícia, uma das monitoras que cuidava da menina teria entregue a criança a este homem.
A menina tinha ido a um culto com parentes, mas como é costume na igraja, foi deixada em uma sala para brincar com outras crianças de sua idade e desapareceu. Depois, seu corpo foi encontrado na pia batismal do templo.
O laudo do Instituto Médico-Legal aponta que a criança foi estuprada e estrangulada. Um suspeito foi preso, mas o delegado de plantão Rubens Passos de Freitas liberou o rapaz por falta de provas.
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A polícia levanta a hipótese de que o crime tenha sido cometido fora da igreja. Segundo o delegado Rodrigo Bueno Russo, responsável pelo inquérito, um perito acompanha a equipe de investigação para tentar apurar detalhes do caso.
Na manhã desta segunda-feira (5), o delegado foi até a igreja. Ele vai ouvir as monitoras que cuidavam das crianças enquanto os adultos participavam de um culto, além de colher depoimento dos responsáveis pela manutenção do templo e pela realização do culto.
A Igreja divulgou nota lamentando a morte de Gabrielli e dizendo que está "ao lado da polícia e da Justiça" nas investigações.