A criança estava viva e até chorou quando a mãe, a doméstica Marli Gonçalves de Abreu, 32 anos, a asfixiou com as mãos. O detalhe do infanticídio ocorrido no mês de junho foi dado pela suspeita ao delegado do setor de Homicídios da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Joaquim de Melo, que já pediu avaliação psicológica e psiquiátrica da mulher.
O corpo da recém-nascida de cor branca, 3,25 quilos, foi encontrado por populares no dia 12 de junho, à tarde, no Córrego Saltinho, no Conjunto Jamile Dequech (Zona Sul). O crime foi desvendado no Instituto Médico Legal (IML), quando a suspeita tentava convencer a doméstica Maria Nilza Celestino Barbosa, 40 anos, a colher sangue em seu lugar para exame de DNA, que poderia atestar que seria a mãe do bebê morto.
No dia em que o bebê foi encontrado, ainda com o cordão umbilical, funcionários do Colégio Estadual Jamile Dequech afirmaram que crianças teriam visto um veículo azul metálico se aproximar do córrego e jogar um pacote. Ao mexerem na sacola, as crianças encontraram o bebê, chamando um adulto, que comunicou à polícia.
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Marli deve passar por uma avaliação psicológica e psiquiátrica no IML para verificar o estado puerperal (referente ao parto), o que pode beneficiá-la na acusação de infanticídio, que prevê detenção de dois a seis anos.
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