Uma tarde chuvosa de sábado (11) e dezenas de pessoas esperavam para visitar seus parentes, que cumprem pena no Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina. Mulheres, crianças e idosos eram revistados pelos agentes penitenciários até que o processo foi interrompido por alguns apitos. Sim, era o bip do detector de metal.
A suspeita - Teresa do Nascimento (42). Ela tentava visitar seu filho, detido por tráfico e roubo. Nascimento estava acompanhada de uma garota de 10 anos.
"Elas sentam na cadeira. No caso, houve o primeiro apito. O processo foi refeito e novamente a máquina detectou o metal", contou o inspetor Santiago. Teresa do Nascimento estava com um invólucro de aproximadamente 15x6cm no ânus. "Ela carregava celular e carregador. Os aparelhos estava enrolados em papel carbono coberto com borracha, provavelmente uma câmera de ar", explicou o agente do CDR.
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Durante a revista, os fiscais também encontraram pouco mais de 20gr. de maconha com Teresa do Nascimento. "Ela ficou abalada e começou a chorar. Estava acompanhada da filha de apenas 10 anos, pois hoje é o dia de visita de crianças", disse Santiago. Nascimento foi autuada por tráfico de drogas.
Esta é a terceira vez em menos de 120 dias que agentes do CDR encontram celulares ou drogas introduzidas no corpo de parentes de presos.