A Polícia Civil investigará as fotos da mais recente invasão do Instituto Royal, em São Roque (SP), postadas na rede social Facebook. O local, que havia sido invadido para a retirada de 178 cães da raça beagle no dia 18, voltou a ser ocupado e depredado por invasores na madrugada desta quarta-feira, 13, dessa vez para soltar cerca de 300 camundongos.
As fotos, na página do grupo Coletivo Armageddon Black, mostram mascarados retirando os ratos e pichando as paredes. Um dos que usam máscaras aparece armado com um objeto longo semelhante a um facão. Em outra imagem, 13 mascarados posam com uma garrafa e um isqueiro aceso, como se fosse um coquetel-molotov.
A Polícia Civil juntará as imagens no inquérito que apura a nova invasão. Quem for identificado responderá por danos, furto qualificado e formação de quadrilha. Também pode responder por lesões corporais e ameaça, uma vez que os três vigias alegam terem sido agredidos e ameaçados de serem queimados pelos ativistas. Eles passaram por exames, mas a polícia ainda aguarda os laudos.
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A Associação de Mulheres Protetoras de Animais Rejeitados e Abandonados (Ampara) havia requerido na Justiça a guarda dos ratos e camundongos que ainda estavam no instituto. O pedido foi protocolado no dia 12, no Fórum de São Roque, e aguardava uma definição quando aconteceu a invasão do instituto.
De acordo com nota da Ampara, desde o dia 6, quando o Royal anunciou o encerramento das pesquisas com animais, a entidade pôs-se à disposição para acolher os animais de pequeno porte. A organização não governamental (ONG) alega que houve demora do instituto em fazer o encaminhamento. A Ampara destacou que os dirigentes e voluntários não tiveram participação na retirada dos ratos.