O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) realizou, nesta terça-feira (05), a reconstituição do caso policial que envolveu Karla Profecki, 19 anos, mãe do bebê de pouco mais de um mês encontrado morto em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. Além de policiais do Sicride, a reconstituição contou com o apoio da Polícia Militar e também do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).
De acordo com a delegada-chefe do Sicride, Daniele Serighelli, Karla repetiu todo o trajeto que ela teria feito no dia em que o bebê morreu. "Refizemos todos os trajetos pelos quais ela diz que teria passado no dia em que o bebê teria morrido. Agora vamos confrontar todas as informações para tentar desvendar esse quebra-cabeça", explicou Daniele.
Segundo informações da delegada, a reconstituição teve inicio no quarto da casa onde Karla morava. No local, o bebê, na versão da mãe, teria caído logo depois de ter sido amamentado. Em seguida, a polícia refez com Karla todo o trajeto que ela teria feito até uma valeta onde o bebê teria sido deixado.
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Logo depois, a mãe do bebê teria voltado em direção a casa onde morava, mas antes parou na casa de um amigo do marido onde contou a versão de que a menina Nicoli havia sido seqüestrada. "De lá, os dois teriam saído em direção à casa de um tio do marido dela, que fica ao lado da casa onde eles moravam", contou a delegada. A mãe do bebê terminou a reconstituição contando que, depois disso, eles teriam avisado a polícia do suposto seqüestro.
Segundo a delegada, Karla fez os exames psiquiátricos solicitados pelo Sicride na manhã desta terça-feira (05) no Instituto Médico Legal de Curitiba. "Estamos aguardando o resultado deste exame e também do laudo de necropsia que irá apontar a causa da morte do bebê", finalizou. O Sicride tem o prazo de 10 dias para finalizar o inquérito.