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Caso Louise Maeda

Prisão de suspeitos de matar estudante é mantida

Agência Estadual de Notícias
16 jul 2011 às 12:54

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Os três suspeitos de assassinar Louise Sayuri Maeda, 22 anos, em maio deste ano, tiveram suas prisões preventivas decretadas. Fabiana Perpétua de Oliveira, 20 anos, Márcia do Nascimento, 21, e Elvis de Souza, 20, permanecerão presos até que sejam condenados.

As prisões temporárias dos acusados venceriam na noite deste sábado (16), mas após a reconstituição do assassinato da estudante, a solicitação das prisões preventivas foi assinada e os três suspeitos retornaram às carceragens sem prazo para sair.

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A reconstituição começou às 21h40 desta sexta-feira (15), na Avenida Cândido de Abreu, Centro Cívico, onde Louise despareceu. Lá, os policiais e peritos do Instituto de Criminalística (IC) puderam saber exatamente onde as moças entraram no carro de Elvis. De acordo com depoimentos dos suspeitos, eles seguiram para o bairro Campo do Santana, na região sul de Curitiba, para pegar buscar um amigo de Márcia e irem irem juntos a um barzinho.

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No meio do caminho, Márcia simulou passar mal e, em uma ponte no final da Rua Nicola Pellanda, pediu para que Elvis parasse o veículo. Louise foi morta com dois tiros na cabeça e jogada no rio. A polícia e os peritos estiveram no local do crime, onde as versões dos três acusados foram ouvidas.

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A polícia contou pouco com a ajuda de Elvis para a reconstituição. A versão dele foi encenada com base nos depoimentos. Nos interrogatórios, os três suspeitos confirmaram que Elvis fez o primeiro disparo. A partir daí, Fabiana e Márcia deram versões diferentes. Fabiana relatou que, quando ouviu o tiro, já estava dentro do carro, e que não colaborou com os comparsas para jogar Louise no rio. Ela disse que não ouviu o segundo disparo contra a estudante.


Já na versão de Márcia, que durante a simulação se alterou, e por alguns momentos se fazia passar por Fabiana, disse que a amiga teria ajudado a jogar o corpo de Louise no rio, porque a vítima era pesada. A suspeita, na reconstituição, não relata o segundo tiro, que, como consta na versão de Elvis, no inquérito, teria sido dado por ela.

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O processo da reconstituição durou cerca de duas horas, e de acordo com o delegado Marcelo Lemos, a versão que Fabiana apresentou é a que mais se aproxima das informações contidas no inquérito policial. Já as versões dadas por Elvis e Márcia são inconsistentes e mentirosas conforme avaliação do policial.


No início da próxima semana a DVC vai divulgar a conclusão do inquérito, dando respostas sobre a motivação do crime, entre outras informações. Além dos policiais da DVC, participaram do evento a Polícia Militar, a Diretoria de Trânsito (Diretran), o Instituto de Criminalística e o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).


Crime

Louise desapareceu na noite de 31 de maio, depois de sair do trabalho com Fabiana, para encontrar Márcia e Elvis. O corpo foi encontrado 17 dias depois, em uma área de cavas, no bairro Campo do Santana, já em decomposição.


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