A situação da 38ª Delegacia de Polícia de Santo Antônio da Platina, que foi palco de uma das maiores rebeliões do Norte Pioneiro, continua em situação precária há exatos 80 dias. Parte da estrutura ainda não foi reconstruída.
O motim, um dos mais violentos já ocorridos, danificou a carceragem, afetou a estrutura do setor administrativo e destruiu equipamentos, utensílios e mobiliários. Apesar da gravidade, até hoje o prédio não foi reformado, obrigando policiais e funcionários a trabalharem em local considerado insalubre pelo sindicato da categoria.
Não há previsão para o início das obras. O pedido de verba à Secretaria Estadual de Segurança Pública já foi feito, mas ainda não saiu uma posição definitiva.
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A rebelião teve início na noite do dia 7 de fevereiro (domingo) e durou quase 24 horas. Na ocasião, os presos mantiveram um investigador refém. No local havia 118 detentos, entre eles, 15 mulheres.
Carater de urgência
Reformada em caráter de urgência para abrigar os presos, a carceragem já está novamente superlotada, com cerca de 100 presos. Já o setor administrativo continua sem reforma e sem a reposição dos equipamentos que foram destruídos. As informações são do Informe Policial.