Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Feminicídio

Suspeito de assassinar ex-mulher em igreja de Londrina assume o crime, afirma a Polícia Civil

Redação Bonde
08 abr 2022 às 13:06
- Grupo folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O suspeito de assassinar Ligia Fernandes Silva dentro da igreja São Luiz Gonzaga, na zona leste de Londrina, na última terça-feira (5), teria assumido a autoria do crime, afirmam as autoridades policiais da Delegacia de Defesa da Mulher, em Londrina. Ele era ex-companheiro da vítima e foi detido na tarde desta quinta-feira (7), em Rio das Pedras, região de Piracicaba, no Estado de São Paulo, após capotar o carro que conduzia.


De acordo com a PCPR (Polícia Civil do Paraná), o suspeito foi autuado em flagrante em São Paulo por porte ilegal de arma e munições – ele estava com uma pistola calibre 380. Ao ser preso, teria confessado o crime de feminicídio e relatado que a arma apreendida foi a utilizada no crime. Dois aparelhos celulares também foram apreendidos com ele, que permanecerá sob custódia das autoridades paulistas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Ainda segundo a PCPR, Lígia não registrou boletim de ameaça ou solicitou medidas protetivas na Delegacia da Mulher de Londrina em tempos recentes. O último boletim de ocorrência registrado pela mulher, em 17 de março deste ano, foi na Delegacia de Estelionato, reportando a invasão de seu perfil numa rede social que compartilhava com o indiciado. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Em Campinas

Jô deixa cadeia após noite de prisão por atraso em pensão

Imagem de destaque
Não pode!

Defensoria Pública alerta: a instituição não realiza coleta de informações de usuários(as) fora de suas sedes ou espaços com identificação oficial

Imagem de destaque
Polícia penal

Feira de Saúde é realizada para mulheres custodiadas no Centro de Integração Social

Imagem de destaque
Aumento nas ocorrências

PRF flagra mais de 450 motoristas em excesso de velocidade por dia no Paraná em 2024


Um registro de lesão corporal, com solicitação de medidas protetivas, data do ano de 2018, mas, ainda de acordo com a Polícia Civil. Porém, dois dias após a concessão da medida, a própria vítima teria solicitado a revogação da medida, porque o casal havia se reconciliado.

Publicidade


A PCPR também informou que o suspeito não era foragido do sistema prisional, mas foi posto em liberdade mediante alvará de soltura expedido pelo TJ (Tribunal de Justiça) do Paraná em junho de 2021.


    

Publicidade

Como foi a prisão


Segundo a PCPR, as investigações sobre o caso foram conduzidas pela Delegacia de Defesa da Mulher de Londrina, que confirmou com testemunhas, no mesmo dia do crime, que o suspeito havia utilizado uma caminhonete Toro branca para fugir.

Publicidade


Na quarta-feira (6), dia seguinte ao homicídio, foi constatado, com auxílio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) que o suspeito estava em Jaguariaíva, nos Campos Gerais, e que a caminhonete havia quebrado. Por meio de denúncia anônima, a PCPR foi informada de que o suspeito havia adquirido um Peugeot 207. Imagens de segurança de um posto de combustíveis, em que ele aparece abastecendo o veículo, confirmou a informação.


Na quinta, por volta das 12h, outra denúncia anônima feita à Delegacia da Mulher informou que o suspeito estaria em Capão Bonito (SP). Policiais paulistas confirmaram que ele teria sacado dinheiro em uma agência bancária e partiu rumo a Itapetininga (SP).


Com estas informações, policiais civil e rodoviários estaduais de São Paulo fizeram cercos em várias rodovias estaduais, até que, por volta das 16h, o veículo foi visualizado. Ele não obedeceu a ordem de parada e iniciou uma perseguição da Polícia Rodoviária Estadual com apoio da Deic (Delegacia Estadual de Investigações Criminosas) de Piracicaba, até que o suspeito capotou o carro e acabou detido.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade