Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Começa nesta quinta

Julgamento de Bolsonaro no TSE: datas, qual a acusação e outras dúvidas respondidas

Folhapress
21 jun 2023 às 13:30
- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O julgamento da ação eleitoral que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível deve ocupar todas as sessões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até julho.


Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Veja abaixo uma lista de perguntas e respostas com as principais dúvidas sobre o processo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Caso Moro

Pré-campanha: Gastos excessivos podem configurar abuso de poder

Imagem de destaque
Histórico

TSE tem duas ministras negras na bancada do plenário pela primeira vez na história

Imagem de destaque
Ministro Marques

Relator libera processos que podem levar Moro à cassação para julgamento no TSE

Imagem de destaque
Texto segue para o Senado

Caso Joca: Câmara dos Deputados aprova PL que exige oferta de serviço para rastrear pets em voos


Quando será o julgamento?

Publicidade


O julgamento de Bolsonaro foi pautado pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, para começar nesta quinta-feira (22).


As sessões, no entanto, não têm data para acabar. O julgamento da ação eleitoral pode ocupar todas as sessões do tribunal até o início do recesso judiciário, em julho.

Publicidade


Ainda há a possibilidade de pedidos de vista, que podem paralisar a análise do caso.


Por que será julgado?

Publicidade


Bolsonaro será julgado por uma Aije (ação de investigação judicial eleitoral) movida pelo PDT em agosto de 2022. A ação pede que o TSE torne Bolsonaro inelegível. Na época, o partido tinha Ciro Gomes como candidato a presidente.


A Aije foi a primeira que pediu a derrubada da chapa de Bolsonaro por causa do discurso feito pelo então presidente em 18 de julho. A legenda afirmou que Bolsonaro praticou abuso de poder político e fez uso indevido dos meios de comunicação.

Publicidade


Pode ficar inelegível?


São apontados como atos ilícitos na ação do PDT: o uso do aparato estatal para fins eleitoreiros, porque a reunião com embaixadores ocorreu no Palácio da Alvorada (residência oficial da Presidência) e foi transmitida pela estatal TV Brasil, e o ataque à integridade do processo eleitoral.

Publicidade


O ex-presidente pode ser condenado por abuso de poder político ou conduta vedada, ações proibidas por interferirem na lisura e no equilíbrio das eleições, podendo afetar a igualdade de oportunidades entre os candidatos. A principal prova do processo é o vídeo da reunião.


O TSE estabeleceu um precedente em 2021 sobre a possibilidade de inelegibilidade por ataques à lisura do processo eleitoral. Em 2021, o tribunal cassou o mandato do deputado estadual paranaense Fernando Francischini por a uma live feita em suas redes sociais no dia das eleições de 2018.

Publicidade


O que ele disse para se tornar inelegível?


O conteúdo e as circunstâncias da reunião com embaixadores realizada por Bolsonaro em 2022 estão no centro da ação eleitoral que começará a ser julgada pelo TSE nesta quinta-feira (22).


A menos de três meses do primeiro turno das eleições, Bolsonaro fez afirmações falsas e distorcidas sobre o processo eleitoral, alegando estar se baseando em dados oficiais, além de buscar desacreditar ministros do TSE.


Em uma das falas, ele afirma enganosamente: "O próprio TSE diz que em 2018 números podem ter sido alterados". Em outro momento, ele distorce a fala de um servidor do TSE sobre as eleições de 2020 ao dizer: "Não é o TSE quem conta os votos, é uma empresa terceirizada".


Por quantos anos?


A principal consequência da ação que será julgada é a inegibilidade por oito anos.


De acordo com a atual legislação, caso condenado, o ex-presidente estará apto a se candidatar novamente em 2030, aos 75 anos, ficando afastado portanto de três eleições até lá (sendo uma delas a nacional de 2026).


Bolsonaro pode ficar inelegível até 2 de outubro de 2030, a quatro dias do primeiro turno das eleições de 2030, quando ele já seria considerado ficha limpa novamente. Nesse caso, ele poderá ser candidato em 2030.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade