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Sinais indicam quando seu cachorro está sentindo dor; saiba como identificá-los

Redação Bonde
24 mar 2016 às 15:10
- Reprodução
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Assim como seus donos, os cães estão suscetíveis a diversos tipos de doenças que, obviamente, podem vir acompanhadas de muita dor. Mas como saber quando seu melhor amigo está sofrendo, se o bichinho não reclama, dificilmente chora e não sabe apontar o incômodo?

Em entrevista ao site da Revista Veja, a veterinária Fernanda Fragata, diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, explicou que os donos devem estar atentos a qualquer sinal que indique uma possível dor ou doença. "Muitas vezes, o dono só percebe que há um problema depois de o animal passar vários dias sem comer, o que significa que a dor já atingiu um nível intenso".

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Além de evitar o sofrimento prolongado, o diagnóstico precoce só traz benefícios. Afinal, assim como ocorre com os humanos, é mais fácil e eficiente tratar doenças em animais nos estágios iniciais.

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Mesmo não se comunicando verbalmente, os cães nos enviam sinais de que algo não está bem. Por isso é importante ficar sempre atento ao que eles estão 'dizendo'. Além dos sintomas genéricos, como apatia, tremor e falta de apetite, há outras manifestações sutis de dor que podem indicar problemas específicos. Seja qual for a sua desconfiança, a melhor atitude é sempre procurar o veterinário para esclarecer se o seu amigo peludo está realmente doente, ou se alguma coisa o está incomodando. Veja a seguir uma lista de sinais que podem ser associados a presença de dor no animal:

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Comer menos


O animal até demonstra algum interesse pela comida, mas se recusa ou não consegue comer. se perceber que ele dá uma ou duas mordidas e desiste de mastigar a comida, o problema pode ser dentário ou na gengiva. Por outro lado, a recusa em se abaixar é um indício claro de dor na coluna cervical.

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Rebolar


O que pode ser considerado um charme para os humanos pode ser um alerta de dor ou incômodo, principalmente em cães de grande porte, como labrador, pastor-alemão e rottweiler. O 'rebolado' pode significar artrite, artrose ou displasia coxofemoral, doença osteoarticular dos quadris.

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Esfregar a pata no rosto


O gesto repetido várias vezes ao longo do dia dá a impressão de que o animal acaricia o próprio focinho ou tenta remover um cisco dos olhos. Nesses casos, suspeite de problemas nos olhos, como conjuntivite ou doença do olho seco, em que a falta de lubrificação ocular causa lesões na córnea. O hábito pode representar ainda excesso de tártaro, que provoca dores na gengiva e nos dentes ou fraturas dentárias. Na pior das hipóteses, a explicação pode estar em um tumor na laringe, boca, palato, glote ou língua.

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Mancar


O gesto é facilmente confundido com problemas nas patas, mas a origem da dor nem sempre está nos membros. Os peludos também costumam mancar devido a dores lombares e no tórax.
Além disso, o cão reluta em subir nos móveis ou escadas e movimenta-se mais lentamente, principalmente ao deitar-se e levantar-se.

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Chacoalhar a cabeça


O animal chacoalha a cabeça com frequência, como fazem quando estão molhados. Se for persistente, esse movimento pode estar associado à dor de ouvido.

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Levantar uma pata enquanto anda ou corre


Durante uma corrida ou caminhada, o bicho levanta uma das patas traseiras por dois ou três passinhos. O gesto é rápido e pode passar despercebido, mas o hábito é sinal de algo mais sério do que uma simples pedrinha no caminho. Desconfie de possíveis luxações na patela, o osso do joelho. Além de provocar dor, a luxação predispõe o cão a desenvolver artrose no decorrer da vida. É mais comum em raças de pequeno porte, como yorkshire, maltês e poodle.


Tossir ou engasgar


A tosse do cão é comumente confundida com um inocente engasgo, mas pode indicar uma doença mais grave. Se o cachorro insistir nesse gesto, leve-o ao veterinário para investigar se ele não está gripado. Causada pelo vírus da parainfluenza canina ou por uma bactéria chamada Bordetella, a gripe canina é mais comum em locais com grande concentração de animais, como canis e hotéis de mascotes, e nos períodos de clima frio e seco. Sem tratamento, pode evoluir para uma grave pneumonia.


A tosse persistente também pode ser de origem alérgica (bronquite) e surge em decorrência de predisposição genética. Em cães idosos de pequeno porte, a tosse ainda pode ser sintoma de flacidez resultante da fraqueza dos anéis cartilaginosos, o que provoca o estreitamento das vias respiratórias. O cãozinho sente falta de ar e, durante uma crise, pode até desmaiar.

Outra possibilidade para os 'engasgos' constantes é uma doença cardíaca. A causa mais frequente de problemas cardíacos em cães é a insuficiência da válvula mitral, em que o desgaste de uma válvula cardíaca provoca o aumento do coração - que passa a comprimir a traqueia e, assim, afeta a respiração. (Fonte: Revista Veja)


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