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Papa confessa tristeza ao ver viagens de férias durante lockdown

Ansa Brasil
04 jan 2021 às 10:16
- Ansa
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O papa Francisco confessou neste domingo (3) estar "entristecido" por ver diversas pessoas pensando no seu bem-estar, nas suas férias, enquanto outros sofrem neste momento em que o mundo inteiro é afetado pela pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que já provocou a morte e contaminação de milhares de pessoas.


Durante a oração do ângelus na biblioteca do Palácio Apostólico, com transmissão online, o Pontífice criticou as atitudes egoístas da sociedade e questionou as viagens de férias nos países em confinamento para conter a disseminação da Covid-19.

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"Li nos jornais uma coisa que me entristeceu bastante: num país, já não me lembro qual, para fugir do lockdown e fazer férias, saíram, numa tarde, mais de 40 aviões", relatou. "Estas pessoas, que são pessoas boas, não pensaram nos que ficavam em casa, nos problemas econômicos de tantas pessoas que o confinamento deitou por terra, nos doentes?… Só em fazer férias, desfrutar o próprio prazer. Isto me deixou muito triste", acrescentou.

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Nos últimos dias, imagens de aglomerações em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, foram registradas durante as festas de Ano Novo e o período de férias, mesmo com os países adotando medidas restritivas.

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Segundo o argentino, a verdade é que "existe a tentação de tomar conta apenas dos seus próprios interesses, continuar a fazer guerra, por exemplo, concentrar-se apenas na questão econômica, viver em busca de apenas satisfazer o próprio prazer".


Apesar de condenar essas atitudes, Jorge Bergoglio fez um apelo para que o ano de 2021 seja marcado pela atenção aos mais necessitados, em particular os atingidos pela pandemia, e cuidado com a natureza.

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"Não sabemos o que 2021 nos reservará, mas o que cada um de nós e todos juntos podemos fazer é empenhar-nos um pouco mais para tomar conta uns dos outros e da criação, a nossa casa comum", pediu.


Para ele, "as coisas vão correr melhor na medida em que, com a ajuda de Deus, trabalharmos juntos pelo bem comum, colocando no centro os mais fracos e desfavorecidos".


Por fim, o líder da Igreja Católica enviou uma mensagem aos que começam o novo ano "com maiores dificuldades: os doentes, desempregados, os que vivem situações de opressão e exploração".

"Renovo a todos os meus melhores votos para o ano que acaba de começar. Como cristãos, fujamos da mentalidade fatalista ou mágica", apelou.


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