De acordo com uma pesquisa realizada pela Savanta, a pedido da Kaspersky, 93$ dos pais brasileiros se preocupam com a cibersegurança das crianças. Mesmo assim, os pais conversam com seus filhos sobre segurança na internet por apenas 46 minutos (média global) durante toda a infância delas. No Brasil, 62,6% dos entrevistados disseram que investiram menos de 30 minutos falando sobre o assunto, ou seja, metade do tempo de uma aula escolar padrão.
Entre as principais preocupações para os pais estão a privacidade e a segurança das crianças na internet. Ainda de acordo com a pesquisa da Kaspersky, 9 em cada 10 crianças com idades entre 7 e 12 anos têm um dispositivo smartphone ou tablet conectado à internet.
Em particular, quase 2 em cada 3 pais brasileiros (66,2%) concordam que os filhos passam tempo demais conectados, ou seja, além de trocar uma parte de suas infâncias para estar na frente da tela, elas também são continuamente expostas a diversos riscos.
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As ciberameaças mais perigosas, segundo a opinião dos pais, são o acesso a conteúdos impróprios como sexo ou violência (24%); ficarem viciados na internet (31,7%) e receber mensagens ou conteúdo de anônimos incentivando atividades violentas ou impróprias (15%).
Para reduzir os riscos e explicar os perigos de navegar na internet, 75% dos pais brasileiros consideram ser uma responsabilidade conjunta deles e das escolas a instrução para as crianças sobre segurança online. Já a esmagadora maioria (95,5%) acreditam que os próprios pais têm melhores condições de fazer isso, já que, em geral, as crianças confiam mais neles.
Apesar de os pais admitirem sua responsabilidade na orientação de seus filhos, o tempo investido para nesta atividade é menos de uma hora. A pesquisa da Kaspersky explica este conflito, que se dá pela dificuldade dos pais em estabelecer um diálogo e que, ao tentar ter este tipo de conversa, eles encontraram os seguintes desafios:
• Explicar as ameaças de maneira que as crianças consigam compreender (66,9%);
• Fazer com que as crianças levem as ciberameaças a sério (43,6%);
• Desencorajar as crianças de seguir e/ou dar-lhes confiança suficiente para não seguirem a pressão dos colegas (33,7%).
Em colaboração com a Kaspersky, Emma Kenny, psicóloga renomada e conhecida pelo seu trabalho no programa This Morning, da ITV, comentou essas constatações. "Embora seja totalmente compreensível que os pais não queiram que os filhos tenham medo de usar a internet, é essencial que eles não adotem uma postura displicente em relação à cibersegurança. É fundamental ter equilíbrio, afinal, uma criança informada é uma criança segura”, afirma.
"Ao falar sobre cibersegurança e como manter-se seguro na internet, os pais garantem que as crianças possam aproveitar sua vida online ao máximo e, ao mesmo tempo, ficarem despreocupados sobre o comportamento digital delas. As crianças precisam ser protegidas e os pais podem fazer isso. Primeiro, se informando sobre os sites que os filhos acessam, investindo tempo para ficar com elas enquanto navegam e, segundo, garantindo que tenham uma solução confiável capaz de evitar que as crianças se deparem com material inadequado ou ofensivo”, finaliza.
Ou seja, os pais precisam adotar abordagens verbais e mais pessoais para criar experiências mais seguras na internet, além de usar as ferramentas disponíveis para estabelecer esse diálogo.
Para ajudar os pais a proteger as crianças das diversas ciberamaeaças, a Kaspersky recomenda:
• Se você sabe o que a criança está procurando online, ofereça ajuda e apoio, mas use as informações com cuidado;
• Converse com a criança sobre o tempo que ela pode passar online e nas mídias sociais. Tente convencê-la a não acessá-las durante as aulas ou à noite;
• Tente não limitar o círculo social da criança, mas a instrua a tomar cuidado ao escolher amigos e contatos;
• Conte com a funcionalidade Família do Kaspersky Security Cloud. O serviço inclui o Kaspersky Safe Kids e ajuda a garantir a segurança de sua família e seus dados pessoais, além de proteger as crianças online e no mundo real.