Separados por apenas quatro pontos, após 26 rodadas do Campeonato Brasileiro, e vindos de resultados ruins, Bahia e Vitória se enfrentam nesta quarta-feira, às 21 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador, com objetivos bastante distintos.
Mandante do jogo, o Bahia tenta afastar o risco de rebaixamento. Com 33 pontos, o time está na 14.ª posição, quatro pontos à frente do Vasco, o 17.º colocado. Um triunfo daria mais tranquilidade ao time para a sequência do campeonato. Já o Vitória tem 37 pontos, ocupa a sexta posição na competição e mira o G4 - o Botafogo, quarto colocado, está seis pontos à frente, mas vem em má fase.
A expectativa é de um jogo movimentado, com as duas equipes buscando o ataque. Diferente do clássico do primeiro turno, também disputado na Arena Fonte Nova, que terminou em um morno 0 a 0. "Vamos ter três jogos seguidos em Salvador agora e temos de aproveitar para ficar mais perto do G4", disse o técnico do Vitória, Ney Franco. Depois do Bahia, o clube enfrenta Coritiba e Botafogo no Barradão.
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Para a partida desta quarta, porém, Ney Franco tem problemas para escalar o time. Além de ainda não contar com o atacante argentino Maxi Biancucchi, que segue se recuperando de uma lesão na coxa direita, o treinador não vai poder escalar o lateral-direito Ayrton e o meia Escudero, suspensos pelo terceiro cartão amarelo.
O volante Luiz Gustavo deve ser improvisado na lateral, o também volante Michel deve entrar em sua vaga e o meia-atacante Leílson é o mais cotado para assumir a criação das jogadas, ao lado do meia Renato Cajá.
O Bahia só tem um desfalque para a partida. O zagueiro Titi recebeu o terceiro cartão amarelo no empate contra a Ponte Preta, no último domingo, em Salvador, e dará lugar a Lucas Fonseca ou Demerson. Por outro lado, o técnico Cristóvão Borges pode contar com os retornos do zagueiro Lucas Fonseca, do volante Hélder e do atacante Wallyson, que cumpriram suspensão na última rodada.
A pimenta da partida foi colocada pelo jovem volante Feijão, de 19 anos, criado nas categorias de base do Bahia. Em entrevista após o treino da última segunda, o jogador disse que "aprendeu a odiar" o time rival "desde pequeno". "Quando vejo o Vitória, me dá nojo", declarou. A provocação, porém, não encontrou eco entre os jogadores do Vitória. "Foi uma declaração infeliz", disse Michel.