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Após punição

Conmebol: Emerson crê em inveja contra times brasileiros

LANCEPRESS
30 abr 2013 às 16:15

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- Lucas Uebel/Grêmio
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O ex-volante Emerson foi quem recebeu a punição mais pesada da Conmebol, em razão dos incidentes ocorridos após o duelo Huachipato e Grêmio. Segundo um dos auxiliares de Vanderlei Luxemburgo no Tricolor, o sucesso recente do futebol brasileiro na competição tem criado inveja entre os outros países.

- Recebi essa notícia com muita surpresa, até por conta de tudo que aconteceu depois do jogo. É um assunto muito constrangedor, mas aconteceu e temos que lidar com isso - disse o jogador, em entrevista ao SportTV, antes de completar:

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- Foi como disse um amigo meu: nós falamos português, eles falam a mesma língua. Todos os anos, um time brasileiro leva o título. Isso cria uma certa inveja. A gente tem que lidar com isso. Temos capacidade para superar todas essas dificuldades na competição.

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Emerson criticou as constantes confusões que se tornaram comuns em partidas de Libertadores e citou o comportamento de jogadores que atuam na Europa como um exemplo: - Tive a oportunidade de participar de competições realmente organizadas, de alto nível. O Barcelona e o Real Madrid sofreram quatro gols na semifinal (da Liga dos Campeões) e apertaram as mãos do adversário. A Libertadores é a competição mais importante para os times brasileiros. E a maioria dos jogos está acabando em confusão. Não fui para o Chile para brigar. Só reagi a uma situação. Podemos jogar no Uruguai ou na Argentina e não sabemos o que pode acontecer - destacou o ex-volante.

Emerson ainda confessou ter agredido Francisco Arrué, do Huachipato. A sua intenção era proteger o técnico Vanderlei Luxemburgo, que também foi punido pelo Trinunal Disciplinar. - A maior preocupação era com o professor Vanderlei. Eu atingi o número 7 (Arrué). Ele correu em direção ao professor, e o Vanderlei caiu. Naquele momento, só pensei que era um jogador de 20 anos agredindo um senhor de 60. Não importa quem gosta ou não do Vanderlei, é um senhor, que poderia ser pai de muitos ali. Aquilo me deixou nervoso, por isso reagi. Eu não queria brigar com todos os chilenos - concluiu o auxiliar de Luxa.


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