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Só dá eles!

Di María diz que criaria Bola de Ouro apenas para Messi e Ronaldo

Agência Estado
09 fev 2015 às 12:32

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Lionel Messi e Cristiano Ronaldo têm dominado o prêmio Bola de Ouro da Fifa desde 2008, com quatro conquistas para o argentino e três para o português. Isto só aumentou a rivalidade entre eles e a discussão sobre quem é, de fato, o melhor. Di María já atuou com ambos e talvez fosse o mais credenciado a opinar, mas para ele não há um vencedor nesta disputa.

"Eles são jogadores com estilos completamente diferentes. Messi se destaca em todo jogo, dando arrancadas curtas e despreocupadamente driblando um, dois ou três jogadores com grande controle de bola em espaços pequenos. Cristiano é mais na força, chutes de longa distância. Eles são diferentes. Se eu fosse a Fifa, teria duas Bolas de Ouro, uma para eles disputarem e outra para todos os outros jogadores", disse o argentino em entrevista ao site da Fifa.

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Ao lado de Cristiano Ronaldo, Di María foi um dos principais responsáveis por levar o Real Madrid ao décimo título de sua história na Liga dos Campeões, na temporada 2013/2014. Pouco depois, com Messi como companhia, foi fundamental na campanha do vice da Copa do Mundo no Brasil. O jogador, no entanto, se contundiu nas quartas de final diante da Bélgica e foi ausência extremamente sentida na decisão contra a Alemanha.

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"Sou muito feliz com tudo que aconteceu. Apesar das lesões, que podem atingir todo mundo, eu alcancei grandes coisas, como a décima com o Real e ajudar a Argentina a chegar à final da Copa do Mundo depois de muitos anos. Ainda teve o jeito como chegamos lá, mostrando imenso desejo e bravura com um grupo espetacular de jogadores. Foi merecido e fiquei mais que satisfeito com o que alcançamos", afirmou.

Mesmo tendo ficado de fora da final e visto sua seleção ser derrotada na prorrogação, Di María não esconde que aquela decisão foi o ponto alto de sua carreira até agora. "Pode soar estranho, mas eu escolho ter chegado à final da Copa do Mundo (como grande momento da carreira). É algo que eu nunca pensei fazer parte, nem quando garoto. E mesmo sem poder jogar, ainda foi o momento mais bonito da minha carreira."


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