A Globo mal colocou à venda as cotas de patrocínio para a Copa do Mundo - a R$ 53 milhões cada uma - e já vendeu quatro delas. Com um adendo: três desses anunciantes (Ambev, Itaú e Vivo) pagaram R$ 163 milhões cada um pelo pacote inteiro do Futebol 2006 na Globo.
Isso inclui, além da Copa da Alemanha, os campeonatos regionais, o Brasileiro da Série A, a Sul-Americana e a Libertadores da América. A Master Card comprou ''apenas'' a Copa.
Considerando que a Globo pagou US$ 80 milhões pela transmissão do evento, a conta está praticamente paga. Só não se pode contabilizar ainda o lucro líquido da operação porque há uma outra conta a pagar, nada modesta, que diz respeito aos gastos operacionais das transmissões, com uso de satélite, viagem e hospedagem de equipe, etc.
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Até alguns meses atrás, a Globo, que pagou esses US$ 80 milhões pela transmissão exclusiva da Copa na TV aberta brasileira, ofereceu o bolo à Record e à Band por US$ 15 milhões. A Record tentou barganhar e depois desistiu do negócio. Vê-se agora por que a Globo não cedeu à pressão por pechincha.
Quem não quiser assistir ao mundial da Alemanha pela Globo tem outras opções, mas só na TV paga. Os canais Sportv, ESPN Brasil e Bandsports transmitirão o evento.
Amistoso - Num fato raro, a TV Globo, detentora dos direitos de transmissão dos jogos da seleção brasileira, desistiu de exibir na terça-feira a partida Sevilla e Brasil, que será disputada na cidade de Sevilha, na Espanha, em comemoração ao centenário do time espanhol.
Um dos motivos é o horário (17 horas, de Brasília), que atrasaria sua programação, além da pouca atratividade do jogo. Por causa disso, a transmissão foi repassada para a TV Cultura, que já confirmou a exibição da partida.