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Governos não acham que protestos sejam contra a Copa

Agência Estado
16 mai 2014 às 17:23

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Os protestos realizados na última quinta-feira no Rio, que reuniram 1,5 mil pessoas de acordo com cálculos da Polícia Militar, não foram contra a Copa do Mundo. Ao menos esta é a avaliação do prefeito da cidade, Eduardo Paes, e do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que considera ainda que o movimento está se enfraquecendo.

"Há uma redução no tamanho e no impacto dessas manifestações. Acho que as pessoas, mesmo tendo suas reivindicações, vão se voltando mais ao momento de festa que é a Copa e no Brasil principalmente, onde o futebol, mais do que um esporte, é um elemento da identidade da nossa população", afirmou Aldo Rebelo.

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Para o ministro, os protestos da última quinta tiveram motivações específicas, sendo que a Copa do Mundo acabou sendo usada como pano de fundo. "É difícil de se encontrar uma categoria, de jornalista a professor, que não tenha feito ou tentado fazer uma greve na vida. E a Copa do Mundo é o momento em que essas reivindicações, por parte das lideranças ou das categorias, buscam uma projeção maior", avaliou.

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O prefeito Eduardo Paes, que concedeu entrevista coletiva ao lado de Aldo Rebelo, durante encontro sobre a Copa do Mundo realizado no Rio, tem a mesma opinião. "Nós vivemos ano passado um processo absolutamente característico de um país democrático, que as pessoas podem se manifestar, pressionar as autoridades. O que aconteceu, em minha opinião, é que grupos de interesses específicos encamparam esses grandes movimentos para colocar suas agendas, como se elas tivessem relação. Sempre foi claro pra gente que não tinham", enfatizou.

"Acho que o brasileiro que respeita seu País, que preza pela democracia, pelo direito de manifestar-se, ele continua atento, continua observando, continua cobrando e é bom que seja assim", prosseguiu o prefeito. "Mas o brasileiro sabe que a Copa do Mundo é uma enorme oportunidade para o nosso país, sabe que essa é uma festa que encanta a todos os brasileiros e não quer que essa grande festa, que tem impactos econômicos importantes para o nosso país, seja transformada num problema para o Brasil".


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