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Santos revela otimismo, mas não define salário de Ganso

Agência Estado
25 fev 2011 às 18:10

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A novela do aumento salarial de Paulo Henrique Ganso vai se arrastar por pelo menos mais uma semana. A reunião anunciada para esta sexta-feira agradou ambas as partes, mas ainda não definiu a situação salarial do meia. Segundo os participantes da reunião, faltam pequenos detalhes para que se chegue a um acordo.


Participaram do encontro Fernando Silva, pelo GUIA (Gestão Unificada de Inteligência e Apoio ao Santos), o diretor de futebol, Pedro Luís Nunes Conceição, Thiago Ferro e mais um representante da DIS, empresa ligada ao grupo Sonda. O novo salário de Ganso será em torno de R$ 350 mil por mês.

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"O que posso falar é que reunião foi boa e a gente caminha para um bom entendimento. Nesse momento é só o que posso falar. Vamos manter contato nos próximos dias para marcar uma nova reunião", disse o dirigente santista. "A reunião foi positiva e acredito que estamos caminhando para renovação do contrato de Paulo Henrique", afirmou o diretor executivo da DIS, Thiago Ferro.

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Apesar do sigilo que cerca as negociações, vazaram informações de que já houve acordo nos pontos principais da nova versão do contrato, inclusive no reajuste do salário, de R$ 130 mil para R$ 350 mil por mês. Com o novo salário, haverá a correção automática na multa para clubes brasileiros. Pelo que o jogador ganha atualmente, o valor é de R$ 66 milhões, caindo para R$ 60 milhões, em março, em razão do vencimento do primeiro ano do contrato. Para o exterior, serão mantidos os 50 milhões de euros (R$ 114 milhões), embora o Santos pretenda aumentar a multa e a DIS reduzi-la.

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Para equiparar o salário de Ganso aos de Neymar e Elano, que ganham R$ 500 mil mensais, o Santos fez duas exigências: que a DIS passasse para o clube a incumbência de cuidar da carreira do jogador e passasse a ter 30% dos seus direitos de imagem do camisa 10. A DIS não concordou. Por essa razão, a chamada engenharia econômica para que se chegasse ao valor do novo salário foi outra. Os R$ 150 mil de diferença correspondem a 30% dos salários das duas outras estrelas do time.



Um dos motivos para Ganso se recusar a ceder os 30% de sua imagem ao Santos seria a possibilidade de se transferir para o futebol europeu no meio do ano. Sem contar que, sem a ajuda do clube, ele conseguiu cinco bons contratos de publicidade, com Nike, Gillete, Samsung, Gatorade e Pepsi. E, caso volte a jogar bem e ganhe uma vaga na seleção brasileira, sua imagem será valorizada, abrindo possibilidades de novos contratos de imagem.


Na conversa que teve com o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, segunda-feira passada, Ganso disse que pretende seguir no Santos, porém reafirmou que espera ter o seu valor reconhecido. O meia também pediu para que o clube aceite discutir com ele e seus representantes caso surja uma boa proposta do exterior, dentro de um ou dois anos e que seja boa para as partes. O presidente prometeu atender ao seu pedido.


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