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No Pacaembu

Santos vence Universidad de Chile e conquista Recopa

Agência Estado
26 set 2012 às 20:54

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- REGINALDO CASTRO/AE
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O Santos é o campeão da Recopa Sul-Americana - disputada entre os campeões de 2011 da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. Na noite desta quarta-feira, a equipe brasileira derrotou a Universidad do Chile por 2 a 0, no Pacaembu, e se beneficiou do empate por 0 a 0 na partida de ida, disputada em Santiago, para conquistar a competição.

Este é o primeiro título da Recopa, disputada desde 1989, na história do Santos, que, desta forma, levantou o segundo troféu no ano de seu centenário - já havia sido campeão do Campeonato Paulista. A conquista poderia ter sido ainda mais tranquila se Neymar, autor do primeiro gol, não tivesse perdido pênalti no fim do primeiro tempo. O zagueiro Bruno Rodrigo marcou o segundo, na etapa final.

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Agora o clube da Vila Belmiro volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro, no qual ainda sonha com o G4 para voltar à Libertadores do ano que vem. Neste domingo, o adversário será o Grêmio, no Olímpico, pela 27.ª rodada. Já a Universidad do Chile terá que se contentar com a disputa do Torneio Clausura do campeonato nacional, no qual está na terceira posição.

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Nesta quarta, o Santos contava com a volta de seu principal jogador, Neymar, que estava suspenso na última partida da equipe: diante da Portuguesa, no Brasileirão, no último sábado. Na ocasião, o time da Vila Belmiro mostrou o quão frágil é sem o atacante e caiu por 3 a 1, no Pacaembu.

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Mas com Neymar em campo, a história é sempre diferente e o Santos queria mostrar isso à Universidad do Chile. A equipe brasileira foi com tudo para cima no início de jogo e antes mesmo dos 30 segundos deu seu primeiro chute, justamente com o atacante, que tabelou com André e arriscou à direita de Jhonny Herrera, com perigo.


Do outro lado, no entanto, tinha uma equipe semifinalista em duas das últimas três Libertadores (2010 e 2012) e atual campeã da Copa Sul-Americana. Conhecida por seu estilo de toque rápido e bastante posse de bola, a Universidad do Chile logo tomou conta do jogo e acuou o Santos. Em uma bela jogada, Lorenzetti recebeu na esquerda e cruzou para Gutiérrez, que só não marcou porque foi travado.

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Aos poucos o Santos foi equilibrando a partida, apostando nas saídas rápidas de contra-ataque, com Neymar sempre incomodando a zaga adversária. Aos 27 minutos, o time casa abriu o placar, justamente com o atacante, que recebeu pelo meio, tocou para André e recebeu de volta. De primeira, ele bateu no canto direito de Herrera, que não alcançou.


O time chileno foi para cima com a desvantagem e abriu ainda mais espaços para os contra-ataques santistas. Em um deles, Felipe Anderson arrancou pelo meio, ganhou dividida e bateu da entrada da área. A bola passou rente à trave esquerda do goleiro.

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Pouco antes do fim do primeiro tempo, Neymar teve a chance de ampliar. Ele recebeu lançamento na direita, foi para cima de Rojas e, ao cortar para o pé direito, foi calçado dentro da área: pênalti. O próprio atacante santista foi para a cobrança, mas bateu mal, à meia altura, e facilitou para a defesa de Jhonny Herrera.


O segundo tempo começou parecido com o primeiro e a Universidad do Chile foi para cima. Logo aos cinco minutos, Ubilla perdeu grande chance. Depois de cobrança de escanteio da esquerda, o ataque chileno desviou e ele cabeceou sozinho, na linha da pequena área, por cima. Pouco depois, Lorenzetti deu lindo lançamento para Castro, que só não marcou porque foi travado.


Justamente quando os visitantes tomavam conta da partida, o Santos marcou o segundo e matou a partida. Aos 15 minutos, Felipe Anderson bateu falta da esquerda, pela intermediária, a defesa chilena bobeou e Bruno Rodrigo subiu sozinho, para desviar no canto esquerdo.

O gol desanimou a Universidad de Chile, que até ficava mais com a posse de bola, mas já não tinha o mesmo ímpeto nem a mesma criatividade para buscar o gol. Por outro lado, o Santos se tranquilizou e passou a administrar a vantagem. Os últimos minutos foram de cantoria da torcida santista, que gritava o nome de seus jogadores e, após o apito final, pôde comemorar a conquista.


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