A Argentina levou seu time principal. O Brasil foi com uma equipe B, mas tinha Adriano. Resultado: na final da Copa América, ontem, em Lima, com mais uma atuação decisiva do atacante, a seleção superou seu maior rival e, nos pênaltis, conquistou pela sétima vez o torneio continental.
Aos 47 minutos do segundo tempo, quando o placar marcava 2 a 1 e a vitória dos argentinos parecia irreversível, Adriano empatou. Nas penalidades, marcou de novo, abrindo caminho para a vitória por 4 a 2. Terminou como artilheiro da Copa América (sete gols), virou o principal goleador do País desde que o torneio adotou o atual formato, em 1989, e foi eleito o melhor da competição.
Carlos Alberto Parreira ganhou o seu primeiro título na Copa América, até hoje seu calcanhar-de-aquiles. Dirigira o Brasil no vice de 1983 e em 1993, quando a seleção foi eliminada pela Argentina nas quartas-de-final.
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EM LIMA
Brasil 2
Julio Cesar; Maicon, Juan, Luisão (Cris) e Gustavo Nery; Renato, Kléberson (Diego), Edu, Alex (Felipe); Luís Fabiano e Adriano. Técnico: Carlos Alberto Parreira
Argentina 2
Abbondanzieri; Coloccini, Ayala e Heinze; Zanetti, Mascherano, Sorín, Lucho González (D'Alessandro) e Rosales (Delgado); Tévez (Quiroga) e Killy González. Técnico: Marcelo Bielsa
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Estádio: Nacional
Gols: Killy González aos 20 e Luisão aos 24 do 1º tempo; Delgado aos 41 e Adriano aos 47 do 2º tempo
Pênaltis: Adriano, Edu, Diego e Juan (Brasil); Killy González e Sorín (Argentina)