"Eu não tenho medo de dizer quem eu sou. Eu sou Michael Sam. Sou formando. Sou afro-americano e sou gay". Com essa frase, Michael Sam conseguiu atrair os olhos do mundo para um tema delicado, a homossexualidade no machista universo esportivo dos Estados Unidos. As mídias ainda repercutem o caso e levantam uma série de dúvidas, entre elas: como a NFL irá receber Michael? A essa, ao menos já temos uma pequena prévia, se depender dos companheiros, Michael será recebido de braços abertos.
Donovan Bonner e Kentrell Brothers, companheiros de Sam no Missouri, anunciaram em suas contas do Twitter que estão orgulhosos do amigo e afirmam que o time já sabia da escolha do jogador. - Nós somos uma família e nós apoiamos nossos jogadores até o fim. Nada mudou - afirmou Kentrell.
Chase Daniel, quarterback do Kansas City Chiefs e ex-aluno de Missouri apoiou o colega de profissão pela honestidade. - Admirado com sua honestidade e coragem. Uma vez um tigre, sempre um tigre! - comentou Chase, mencionando o mascote da equipe de Missouri. - Feliz por Michael Sam. É preciso coragem por onde ele está na carreira e onde nós estamos como uma liga. Eu o aplaudo - comentou Tom Crabtree, do Tampa Bay Buccaneers.
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O jogador do Seattle Seahawks e MVP do último Superbowl, Malcom Smith, comentou sobre o fanatismo das ligas americanas, ainda ultrapassada em relação ao mundo. - Não há espaço para fanatismo no esporte americano. É preciso coragem para mudar a cultura - completou Smith.
A própria NFL emitiu um comunicado oficial apoiando o jogador e afirmando que qualquer jogador com habilidade e determinação tem espaço para sucesso na liga. Aparentemente, Michael tem espaço em uma liga ainda machista e, quem sabe, tem chances de mudar uma cultura e um modo de enxergar o esporte em si. De um jeito ou de outro, uma coisa Sam já parece ter conquistado de seus futuros colegas: respeito e admiração.