Atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e ex-mandatário da Ferrari, o francês Jean Todt declarou nesta quinta-feira, 18, em entrevista ao jornal italiano 'La Stampa', que Rubens Barrichello sabia da ordem do time italiano para que deixasse o companheiro Michael Schumacher ultrapassa-lo, no GP da Áustria, de 2002.
"Combinamos antes: ‘Se você sair na frente após o pit stop, deixe o Schumacher passar sem criar confusão’. Era de acordo: na verdade, um piloto é pago para aceitar certas decisões", disparou. "Mas ele continuou na frente. Chamei ele umas cinquenta vezes e deixei claro. Ele abriu passagem na última curva, o público vaiou, Schumacher ficou com o primeiro lugar no pódio e a Ferrari foi multada por violação do protocolo: 500 mil dólares", complementou o dirigente.
Todt também admitiu que se arrependeu da ordem, já que Schumacher conquistou o título de 2002. "Me arrependo, porque olhando para o passado vejo que poderia ser evitado, pois Schumacher ganhou o campeonato. Mas eu ficaria ainda mais arrependido se tivesse perdido o título por dois pontos", afirmou.
Leia mais:
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
Moringão recebe Festival de Ginástica Rítmica de Londrina pela primeira vez
Equipe londrinense é campeã dos Jogos Abertos do Paraná em Apucarana
Por fim, presidente da FIA ratificou que as novas regras para ordens de equipe será regulamentada em breve e, segundo Todt, a Fórmula 1 é um esporte de equipe.