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Boxe de Londrina quer criar centro para novos talentos

Lucas Marcondes - Bonde Repórter Universitário
15 set 2012 às 14:47

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- Lucas Marcondes
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As arquibancadas do Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD) presenciaram fatos memoráveis do futebol de Londrina. Abaixo delas, em um espaço reduzido e com marcas de anos de existência, outra modalidade busca mostrar a importância que tem para o esporte local: o boxe. A nobre arte chegou à Londrina por volta da década de 1960, tendo Miguel de Oliveira como um dos pioneiros do esporte na cidade. Hoje ele dá nome para a academia no VGD. Oliveira morreu em setembro de 2009 e deixou um legado para o boxe.


Os alunos de Miguel de Oliveira reconhecem que é preciso dar continuar ao trabalho dele. Edílson Pereira é um dos vários pugilistas que foram treinados por Oliveira e tem currículo destacado: já foi campeão brasileiro em 2001 e, por dez anos consecutivos (1997-2007), conquistou o título paranaense na categoria que defende (até 81 quilos). Atualmente treina os alunos da academia e é sucinto ao explicar o objetivo da equipe. "A gente vai trabalhar para criar mais atletas. O boxe em Londrina não vai morrer".

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Se depender do governo municipal, o apoio dado ao pugilismo ainda é discreto. O boxe está incluso entre as "modalidades alternativas" no programa da Fundação de Esportes de Londrina que dá auxílio financeiro para projetos esportivos. O esporte pode conseguir R$ 10 mil por ano através dessa iniciativa. A maneira de obter o dinheiro não é fácil, como critica o presidente da Federação Paranaense de Pugilismo (FPP) e membro da academia, Celso de Oliveira. "É muito burocrático. Se fizermos uma promoção de feijoada pegamos mais dinheiro do que a Prefeitura disponibiliza para a gente".

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A gestão de Barbosa Neto (PDT) prometeu um novo espaço de treinamento para a academia. César Pereira, treinador de boxe no local e filho de Miguel de Oliveira, conta como a situação ocorreu. "Ele (Barbosa Neto) mencionou que doaria o prédio da antiga Ules, na Avenida Duque de Caxias. Consegui troca de telhado, pintura e revisão hidráulica no prédio antes de tê-lo nas mãos", explica Pereira. "Quando fomos perguntar se a doação iria sair, o prefeito não compareceu na reunião que foi marcada". Barbosa mandou outros representantes e nada foi decidido. Conforme Pereira, o ex-prefeito alegou que não faria a doação para não criar problemas com certo partido político pelo uso do espaço.

A academia e a FPP buscam agora verbas federais para criar um centro de formação de boxe na cidade. Celso de Oliveira diz que toda a documentação está encaminhada. A resposta do Ministério do Esporte chegará até o final de 2012 e a ideia é procurar nas escolas públicas de Londrina futuros talentos para treinar no centro. "Brasil não é só futebol. O boxe precisa de mais apoio do governo e de espaço na mídia", argumenta Odair dos Santos, 17 anos (foto), atleta da academia e tido como destaque no boxe do Paraná.


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