A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) julga que o Brasil cumpriu sua meta no Mundial de Revezamentos, disputado entre sábado e domingo, em Nassau, nas Bahamas. Afinal, os quatro revezamentos olímpicos conseguiram chegar às respectivas finais e, assim, garantiram classificação para o Mundial de Atletismo do ano que vem, em Pequim, na China.
"O desempenho das equipes correspondeu às nossas expectativas, como já falávamos antes da competição. As quatro equipes que trouxemos a Nassau se classificaram para as finais e garantiram classificação para o Campeonato Mundial de Atletismo de Pequim, na China, no ano que vem. Esse era o nosso objetivo", comentou José Antonio Martins Fernandes, presidente da CBAt. A entidade, porém, não havia divulgado essas metas.
O principal resultado do Brasil em Nassau foi no revezamento 4x100m no masculino. A equipe foi quarta colocada na final, mas, mais importante que isso, correu a 38s10 nas eliminatórias. A marca é a melhor do País desde 2007 (quando ficou em quarto no Mundial de Osaka) e deixa o Brasil perto dos melhores do mundo, exceto EUA e Jamaica, que estão num nível muito à cima.
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
"Os atletas formam um grupo que tem muito a crescer. O bom tempo de 38s10 obtido no Mundial mostra que é possível a obtenção de melhores resultados a partir do trabalho realizado", comentou treinador-chefe do Brasil nas Bahamas. Exceto Bruno Lins, todos os demais membros da equipe têm no máximo 23 anos. E o primeiro reserva, de 18, foi o terceiro mais rápido do mundo na sua categoria em 2013.
No tanto no 4x400m masculino quanto no 4x100m feminino havia a expectativa de um resultado melhor que o sétimo lugar obtido. Mas existe o atenuante das ausências de Hugo Balduíno (na final) e Ana Cláudia Lemos (no Mundial).
"Apesar das alterações feitas nas equipes, elas foram finalistas como ocorreu no Mundial de Moscou. A Ana Cláudia (Lemos), que se recupera de contusão, faz muita falta. Já no 4x400m ainda precisamos reunir o grupo todo em boas condições físicas", explicou o treinador, referindo-se aos problemas físicos enfrentados este ano por Pedro Burmann, Anderson Henriques e Hugo Balduíno.
Sobre o 4x400m feminino, que ficou em oitavo na final, D''Angelo comentou que a equipe correu dentro de suas possibilidades. "Temos uma equipe para correr na casa dos 3min30s e as atletas conseguiram isso na qualificação."