O nado artístico do Brasil retornou ao pódio dos Jogos Pan-americanos. Laura Miccuci e Gabi Regly conquistaram o bronze no dueto na quinta-feira (2), encerrando um jejum que já durava duas edições da competição, desde Guadalajara 2011. Apesar de se conhecerem desde a infância, as duas passaram a treinar juntas como dueto especialmente para Santiago 2023. Deu certo.
O México levou o ouro e os Estados Unidos ficaram com a prata.
“A gente treinou muito esse ano e não deixou de acreditar nunca nesse resultado. Conseguimos entrar na piscina hoje e deixamos tudo dentro da água. É muito importante botar o Brasil no pódio novamente. Esse era o nosso objetivo”, disse Gabi. “O Pan é nossa estreia como dueto, o que deixa essa conquista mais emocionante ainda”, afirmou.
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Na terça-feira (31), ocorreram as rotinas técnicas, quando as atletas devem fazer uma quantidade maior de elementos obrigatórios. Elas terminaram a primeira fase em quarto lugar, com 198.2833 pontos, atrás do México, Estados Unidos e Colômbia, em primeiro, segundo e terceiro, respectivamente.
A nota final é o somatório da pontuação da rotina técnica com a rotina livre, que foi na quinta. Assim, o Brasil precisou superar a Colômbia para chegar ao pódio. Na rotina livre, o Brasil marcou 191.9604 pontos e foi muito melhor que a Colômbia, que teve 160.2125.
“Não fomos muito bem na primeira prova, mas isso não nos tirou a confiança, pelo contrário. Isso nos deu mais forças pra gente conseguir hoje virar e trazer esse resultado para o Brasil. A gente quer sempre estar na frente, mas tivemos que dar um passo para trás e dar dois para frente. Valeu a pena tudo o que a gente viveu e não faria nada diferente”, disse Miccuci.
O último pódio no dueto em Pans do Brasil foi em Guadalajara 2011, com o bronze de Lara Teixeira e Nayara Figueira. Antes, foram mais três bronzes, no Rio 2007, com Lara e Caroline Hildebrand; e Winnipeg 99 e Santo Domingo 2003, com as gêmeas Isabela e Carolina Moraes.