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Tênis

Capitão do Brasil admite favoritismo da Espanha na Davis

Agência Estado
08 abr 2014 às 19:00

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Passado o susto depois do sorteio dos playoffs da Copa Davis, os brasileiros admitiram o favoritismo da Espanha no duelo que será realizado em solo nacional entre os dias 12 e 14 de setembro. Os espanhóis tem boas chances de contar com o número 1 do mundo, Rafael Nadal, e David Ferrer, sexto do ranking.

"A Espanha, se jogar com a equipe principal, o que acho que tem possibilidade grande de acontecer, é provavelmente a equipe mais forte que tem na Copa Davis. Acho um confronto muito interessante. É lógico que eles vêm como favoritos, não apenas contra o Brasil, mas contra qualquer outro time em toda a Davis", avalia capitão brasileiro João Zwetsch.

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Apesar disso, Zwetsch tratou de valorizar a chance de jogar em casa, contra rivais deste peso. "Para nós foi muito interessante poder novamente jogar dentro do Brasil e contra uma equipe de ponta. Mesmo não sendo ainda Grupo Mundial, acho que se bem aproveitado o confronto pode nos trazer benefícios em todas as áreas e aspectos", afirma.

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"Vamos aos poucos começar a pensar nas condições mais interessantes para enfrentá-los, de repente, diminuir um pouco essa vantagem que eles têm em relação ao Brasil pela qualidade e o ranking de seus jogadores", diz o capitão, que ainda não sabe onde serão os jogos.

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Principal tenista do Brasil no momento, o duplista Bruno Soares também destacou a oportunidade. "Caímos contra a Espanha em casa nos playoffs, parada mais do que dura pela frente. Em compensação podemos fazer um grande evento", ressaltou.


O fator casa também foi valorizado pelo presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Lacerda. "Gostei do sorteio, vejo uma oportunidade bacana que temos de realizar mais um grande evento no Brasil. Queremos que a nossa equipe ganhe dos melhores, temos nível para isso. Para crescer, a gente tem que querer enfrentar sempre os melhores, é fundamental na Copa Davis poder jogar em casa diante do nosso público, das pessoas que gostam, apoiam e querem ver o nosso tênis crescer", comenta.

"Vamos trabalhar agora na escolha da sede e fazer o máximo para ter casa cheia e as condições ideais indicadas pelo capitão", afirma Jorge Lacerda.


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