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Definição!

Dois anos após crise, Correios voltam a patrocinar futsal brasileiro

Agência Estado
04 mar 2016 às 13:56

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- Divulgação/CBFS
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A Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) está de novo entrando nos eixos. Pouco mais de dois anos depois do estopim da maior crise institucional da história da modalidade, a CBFS conseguiu convencer os Correios a voltarem a patrocinar a entidade. A parceria durou 10 anos e foi interrompida no início de 2014.

"É uma parceria que deu certo, com extremo sucesso. Com o apoio dos Correios, o futsal alcançou uma importância mundial. Agora, vamos potencializar também a gestão", prometeu Marcos Madeira, presidente da CBFS, que na quarta-feira participou de uma reunião com o presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, e o ministro das Comunicações, André Figueiredo.

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O patrocínio dos Correios à CBFS foi retirado no começo de 2014, depois de o balanço financeiro da entidade ser rejeitado. Aécio de Borba Vasconcelos, presidente da CBFS desde sua criação, renunciou em 2014. Um ano depois, foi indiciado pela Polícia Civil do Ceará por formação de quadrilha, estelionato, lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária. O processo investiga desvio de R$ 31 milhões exatamente nos patrocínios do Banco do Brasil e dos Correios, para CBFS, nos anos de 2013 e 2014.

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Renan Tavares assumiu no lugar de Borba Vasconcelos e encontrou uma entidade falida. Ficou até abril do ano passado, quando Madeira foi eleito como candidato de chapa única. Toda essa crise fez os principais jogadores do País, liderados por Falcão, boicotarem a seleção. O boicote já acabou e, no mês passado, o Brasil se classificou ao Mundial deste ano.


Mas, com o prestígio bastante abalado, a confederação estava sem um patrocinador master desde o fim de 2013 e tem uma grande dívida acumulada. Em 2014, não tinha dinheiro para enviar a seleção feminina para o torneio que é considerado o Mundial da modalidade. Elas precisaram fazer diversos apelos até convencerem o Itaú.

O tempo e os valores do novo contrato da CBFS com os Correios não foram revelados, mas dificilmente vão recolocar a entidade no patamar financeiro em que estava antes da crise. À época, tinha dois patrocinadores estatais: Banco do Brasil e Correios, além de outros três patrocinadores privados.


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