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Em três anos de escritório no Rio, NBA vê faturamento crescer 300% no Brasil

Agência Estado
19 fev 2017 às 17:12

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A participação de Oscar Schmidt no "Jogo das Celebridades" do All-Star Weekend, na última sexta-feira, não foi apenas uma homenagem ao "Mão Santa" pelos serviços prestados ao esporte. A presença do brasileiro no importante evento da NBA, que tem o ato principal neste domingo com o All-Star Game, o "Jogo das Estrelas", no Smoothie King Center, em New Orleans, solidifica o sucesso do projeto de expansão da maior liga de basquete do mundo no Brasil.

A empreitada que começou em um pequeno escritório no centro do Rio com apenas dois funcionários, em julho de 2012, entre eles Arnon de Mello Neto, filho do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, se transformou em um negócio bastante lucrativo. A NBA Brasil não divulga números oficiais, mas o jornal O Estado de S.Paulo apurou que o faturamento subiu 300% de 2013, primeiro ano completo de operação, para 2016. Os valores saltaram de R$ 25 milhões para R$ 100 milhões por ano.

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A abertura de uma loja física, em um espaço de 150 metros quadrados no BarraShopping, foi determinante para o crescimento. A NBA Store, inaugurada em setembro do ano passado, superou em 70% as estimativas iniciais de vendas. São 500 itens entre tênis, bonés, camisetas, bolas, roupas de criança, linhas feminina e masculina.

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O sucesso da megastore no Rio de Janeiro será estendido para outras capitais em breve. A NBA Brasil estuda o formato ideal para expandir os negócios. As opções são por um modelo de franquias ou lojas de conceito. Dados do Ibope Repucom, empresa especializada em marketing esportivo e métricas de marcas, informam que atualmente 21 milhões de brasileiros se dizem fãs de basquete.

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Nas redes sociais, o engajamento dá uma dimensão do interesse das pessoas pela NBA no País. São quase 1,8 milhão de seguidores no Facebook, Instagram e Twitter. O Brasil também está entre os 10 países como maior número de assinantes do League Pass (serviço de streaming da NBA para transmitir os jogos) entre os 250 países em que a liga é exibida.


Outro passo importante neste campo foi dado no começo do ano. A Rede Globo confirmou que vai transmitir em compacto os jogos das finais da NBA. Portanto, partidas decisivas da liga norte-americana voltam à TV aberta após quase 30 anos. As tevês por assinatura mostraram mais jogos - um aumento de 46,5% em relação ao ano anterior. Na temporada 2016/2017, ESPN e SporTV vão transmitir 300 partidas ao vivo, considerando pré-temporada, temporada regular, playoffs e finais.

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"Estamos num momento positivo, com várias coisas boas acontecendo e isso nos deixa felizes, especialmente porque o retorno tem sido extremamente positivo. Temos crescido bastante, e não falo apenas da exibição de jogos na TV, mas no marketing, comercial, ações sociais, como o jr.nba e eventos. Tudo isso faz parte do nosso plano de expansão no País, um plano que envolve muitos projetos para esse ano", disse Arnon de Mello Neto, que, em junho do ano passado, foi promovido de diretor executivo da NBA Brasil para vice-presidente da NBA para a América Latina.


Atualmente, Arnon comanda uma equipe com 13 funcionários, em um amplo escritório no Leblon, na zona sul no Rio, e outra em Nova York, já que é responsável por negociar acordos da NBA com México e Argentina, por exemplo. Os mexicanos receberam jogos da temporada regular recentemente, enquanto que o time do San Lorenzo jogou contra o Toronto Raptors, no Canadá, pela pré-temporada.

Os fãs brasileiros estão ansiosos por mais novidades, mas já há uma certeza: a NBA fincou raízes profundas no Brasil.


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