Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Inverno determinaram que não serão feitas mudanças radicais na pista de luge (modalidade de descida em trenó). Além disso, definiram que a disputa não será adiada após o acidente que causou a morte de um atleta georgiano de apenas 21 anos. Eles entenderam que um erro humano causou a tragédia.
Durante um treino na sexta-feira, Nodar Kumaritashvili saiu da pista perto da linha de chegada ao terminar a curva 16 e se chocou contra um poste de metal quando estava a, aproximadamente, 145 km/h. Apesar da ação dos médicos para salvar sua vida, ele morreu em um hospital pouco depois do acidente.
A Federação Internacional de Luge e membros do comitê organizador dos Jogos de Vancouver disseram que a investigação mostrou que o acidente foi resultado de um erro humano e que "não havia sinais de que o acidente foi causado por defeitos da pista".
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
Em um comunicado conjunto, disseram que Kumaritashvili demorou para sair da penúltima curva e não compensou esse atraso. "Isto causou uma entrada tardia na curva 16 e ainda que o atleta tenha tentado corrigir o problema, acabou perdendo o controle do trenó, o que causou o trágico acidente", disseram.
Os membros do comitê organizados da Olimpíada afirmaram que vão aumentar a altura da parede onde o trenó de Kumaritashvili saiu voando da pista e fariam uma "mudança no perfil do gelo", que não detalharam, mas que estas seriam medidas preventivas "para evitar que um acidente tão extremamente raro pudesse voltar a acontecer".