Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Sem conquistas

Esporte de Londrina passa 2013 em branco

André Bueno - Redação Bonde
27 dez 2013 às 00:50

Compartilhar notícia

- Reprodução/Photoegrafia
Publicidade
Publicidade

"É muito triste uma cidade como Londrina não ter uma modalidade de alto rendimento". O sentimento do ex-treinador da equipe masculina de handebol Giancarlos Ramirez reflete o péssimo momento vivido pelo esporte na cidade, que fecha o ano sem conquistas expressivas e sem representatividade em competições de nível nacional.

Para piorar, o handebol, bicampeão brasileiro e campeão pan-americano, foi sepultado e encerrou as atividades por problemas financeiros. "Londrina precisa de uma reestruturação no setor esportivo. A pouca verba que a Fundação de Esportes recebe é repassada para diversas modalidades e sobra muito pouco para o alto rendimento. Além disso, empresas não visam mais patrocinar algumas categorias por problemas que aconteceram no passado. Tem medo de investir e com isso o esporte da cidade está morrendo", lamentou o ex-comandante em entrevista exclusiva ao Bonde.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O handebol masculino de Londrina durou 15 anos. Em agosto deste ano, Ramirez encerrou o projeto no qual foi um dos fundadores pois não possuía dinheiro em caixa para realizar os pagamentos dos jogadores. O comandante procurou recursos e conversou com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) para pedir apoio, mas acabou encerrando a modalidade.

Leia mais:

Imagem de destaque
Invicto

Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes

Imagem de destaque
Alvo Run 2024

Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Rainha

Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete


O treinador aponta a existência de uma lacuna na política da Fundação de Esportes. Sem equipes nas modalidades de alto rendimento, a FEL trabalha com categorias de base e não tem onde encaixar os atletas, que migram para outras cidades.

Publicidade


"Quando tínhamos o handebol, vários atletas da base ganharam bolsa de estudo para seguir estudando e praticando esporte na cidade. Sem as categorias principais, os garotos precisarão buscar novos municípios, que terão oportunidade de crescer e ganhar títulos com jogadores de Londrina. O trabalho não dá resultado sem aliar a base com o profissional", garante.


Mas, em meio à falta de resultados das mais diversas modalidades, há um alento. O ressurgimento do futsal feminino, desativado há dois anos. Em parceria com o Londrina Esporte Clube e diversos apoiadores, a agremiação londrinense retornou ao cenário estadual e nacional. No Campeonato Paranaense, as meninas ficaram na terceira colocação, enquanto na Liga Futsal a equipe somou cinco derrotas em cinco jogos.

Publicidade


Na apresentação da equipe, em julho, a treinadora Jayne Borim, salientava que os torcedores precisariam ter paciência com relação aos resultados. "Com a reestruturação da modalidade, acredito que no ano que vem podemos visar títulos", declarou na época.


PERSPECTIVA PARA 2014
A Fundação de Esportes começará o ano de 2014 sob a batuta de Márcio Corrêa, que deixa o cargo de chefe de gabinete do prefeito Alexandre Kireeff, para se dedicar integralmente na autarquia. A pasta iniciou 2013 com Élber Giovane de Souza (ex-jogador do Londrina, do Bayern de Munique e seleção brasileira). Em julho, ele deixou a FEL e deu lugar para Ângelo Deliberador, que ocupou o cargo até até outubro.

Publicidade


Como consequência do contingenciamento de recursos feito em todos os setores da prefeitura, a Fundação destinou apenas R$ 360 mil para o esporte de alto rendimento em Londrina, valor bem abaixo dos R$ 1 milhão do ano anterior.


Para 2014, a previsão orçamentária para o Programa de Incentivo ao Esporte Olímpico é de quase R$ 1,5 milhões. A perspectiva da autarquia é que as demais modalidades não sejam encerradas por falta de dinheiro, como aconteceu nos anos anteriores.


Na temporada 2012/2013 do vôlei masculino, o Instituto Pró Esporte de Londrina – que administra a modalidade – precisou fechar as portas por conta da falta de verba. Com isso, Londrina ficou de fora da Superliga após dois anos de disputa. O mesmo ocorreu com o vôlei feminino, mantido pela Unifil e Colégio Londrinense, que também encerrou o ciclo por falta de apoio.

No futsal masculino, depois de não renovar com o São Paulo Futebol Clube, a equipe de Londrina não conseguiu patrocinadores para continuar disputando a Liga Nacional. Por fim, o basquete masculino está fora do cenário nacional desde 2010, após a Associação Desportiva Londrinense (ADL) ter problemas em suas prestação de contas.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade