Sensacional palco construído para a Olimpíada de Pequim, realizada em agosto do ano passado, o Estádio Ninho de Pássaro virou um problema para as autoridades chinesas. A grande dificuldade é encontrar uma finalidade para o local, que poucos eventos recebeu desde os Jogos Olímpicos.
Construído por cerca de US$ 450 milhões, o Ninho de Pássaro tem capacidade para 80 mil pessoas. Mas ele ficou lotado raras vezes depois da Olimpíada de Pequim. Segundo Zhou Bin, responsável pela administração do local, existe o temor de que o estádio vire um "elefante branco".
Nesta semana, o Ninho de Pássaro está recebendo a Corrida dos Campeões, competição de automobilismo que reúne pilotos de destaque como o alemão Michael Schumacher e o inglês Jenson Button. Mas as arquibancadas do estádio não tiveram um grande público durante o evento.
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
Entre os outros grandes eventos que o Ninho de Pássaro recebeu estão a final da Supercopa da Itália, entre Inter de Milão e Lazio, e um concerto organizado pelo ator Jackie Chan. Assim, a maior função do estádio nos últimos tempos tem sido mesmo como atração turística.
Para fazer uma visita ao estádio, os turistas pagam ingresso de US$ 7. Mas o público, que chegou a ser de 50 mil pessoas por dia logo depois da Olimpíada, diminuiu drasticamente nos últimos meses. "A cada evento no Ninho de Pássaro, existe uma grande pressão", admitiu Zhou Bin.